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Houve no século XVII uma influente concepção sobre o mundo, a qual foi compartilhado por muitos filósofos do período, por exemplo, Locke. Trata-se da filosofia corpuscular mecanicista. Para Locke, essa teoria é a única que se deu a tarefa de explicar, de um modo inteligível, as qualidades dos corpos. Duas características da paisagem intelectual de Locke são salientes para a compreensão de sua filosofia da ciência, uma relativa à metodologia da nova ciência e a outra relativa ao seu conteúdo. A primeira é a nova abordagem metodológica para entender o mundo natural, acompanhada por profundas mudanças nas concepções de indução e conhecimento científico e nas fronteiras disciplinares. A segunda característica saliente é a teoria científica dominante de sua época, a hipótese corpuscular da nova ciência. Com base na reflexão sobre a filosofia corpuscular mecanicista do século XVII e da visão científica de Locke em particular, analise as afirmativas abaixo.
I. A filosofia corpuscular mecanicista considera os corpos observáveis como essencialmente compostos de partículas materiais ou corpúsculos. II. A filosofia corpuscular mecanicista considera o impulso (ação por impacto de superfície) como o principal, senão o único, meio de comunicar o movimento entre os corpos físicos. III. As principais teses de Locke, tais como ele as desenvolveu no Ensaio acerca do entendimento humano, são elaboradas em estreita conjunção com a hipótese corpuscular; notavelmente a noção de união entre essências reais e nominais cuja consequência é a união entre qualidades primárias e secundárias. IV. Locke, no oitavo capítulo do segundo livro do Ensaio acerca do entendimento humano, realiza uma distinção entre qualidades primárias e secundárias. Essa hipótese lhe permite explicar a natureza da sensação; a qual constitui uma das fontes do conhecimento.
Estão corretas as afirmativas:
Para estoicos como Marco Aurélio, a liberdade consiste em perceber o seu lugar no universo e em conformar-se com a lei da natureza que rege os céus, a estrutura social e até as partes da alma. Somos "livres" apenas quando agimos de acordo com a "razão correta". Agir de outra forma não seria livre porque ______.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
Segundo Marcuse, a estética é uma experiência fundamental para o processo de libertar a consciência e o comportamento dos indivíduos. A arte torna-se uma “fantasia”, na qual o “aparente” desvela a verdade das coisas. Para Marcuse, a arte se manifesta diante das contradições internas e externas, buscando a contraposição com a representação da forma estética. Na expressão do próprio Marcuse:
“A separação da arte do processo da produção material deu-lhe a possibilidade de desmistificar a realidade reproduzida neste processo. A arte desafia o monopólio da realidade estabelecida em determinar o que é ‘real’ e fá-lo criando um mundo fictício que, no entanto, é ‘mais real que a própria realidade’.”
(Fonte: MARCUSE, H. A dimensão estética. Trad. Maria Elisabete Costa. Lisboa: Edições 70,1999; p.33).
Refletindo sobre o texto acima e a Teoria Estética de Marcuse em geral, assinale a alternativa correta.
Para a antiga filosofia grega era mais importante a questão “por que ser moral?” do que a questão “o que é moral?”. O paralelo que Platão realiza entre as partes da alma e as partes da sociedade reduz estas duas perspectivas para uma só ______. Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
"Na situação contemporânea, talvez seja mais adequado se falar em ‘filosofias’, pois, face à sua dispersão, a Filosofia não mais se apresenta como um corpo de saber e, assim, não se propaga da mesma forma como um saber se transmite; isto é, apenas por aquisição. A atual disseminação da Filosofia - a mobilidade que muda de lugar o seu ‘assunto’ - ao mesmo tempo que indicia uma certa perda de vigor no ensino escolar garante a sua vigência como requisito indispensável para a articulação de teorias e estratégias culturais, políticas, científicas, pedagógicas e artística”.
(FAVARETO, Celso F. "Notas sobre ensino de Filosofia". In: ARANTES, Paulo Eduardo, et alii. A filosofia e seu ensino. São Paulo: EDUC,1993, p.77).
Com base na reflexão acima e suas possíveis consequências, analise as afirmativas abaixo.
I. O texto apresenta uma crise da Filosofia, porém, independente da perda de seu assunto instituído, provoca a sua valorização e o desenvolvimento de novos estilos de Filosofar. II. A escolha do programa, por ser este necessariamente aberto, pode ser desenvolvido por qualquer professor, desde que tenha um conhecimento panorâmico das “Histórias das Ideias” e das “Ciências Humanas”. III. O importante não é a discussão sobre opções de conteúdo: informações, rede conceitual, problemas, mas sim, o que possa garantir a entrada nos procedimentos filosóficos; isto é, à produção da familiaridade com um modo de linguagem que articula fabricação de conceitos, argumentação, sistematicidade e significação. IV. O importante para um programa de Filosofia é estabelecer recortes efetuados na tradição conhecida como História da Filosofia, no elenco das áreas filosóficas tradicionais e atuais.
Estão corretas as afirmativas: