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“Nestes tempos que alguns batizaram de pós-modernos, predomina em certos ambientes acadêmicos uma visão sobre a história (...) de mera construção ou representação, sob o signo de diversos poderes (...) evacuadores de saberes alternativos. Tais disciplinas são entendidas como algo a abordar só hermeneuticamente. Em outras palavras, não haveria História e, sim, histórias “de” e “para” determinados grupos definidos por dadas posições - constituindo, estas, lugares de onde se fala -, o que significa que, ao escrever, um historiador se dirigiria, na realidade, a um destes grupos, àquele que partilhe com ele as premissas que constroem o seu discurso. Existiría, então, uma história das - mulheres, uma história dos negros, uma história dos homossexuais; uma história construída em torno de interesses ecológicos, em relação a Chipre uma história grega e outra turca etc.
(CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia: ensaios. Bauru: EDUSC,2005, p.83)
Acerca dos temas presentes no paradigma pós-moderno é correto afirmar que a pós-modernidade apresenta uma
“aplicar o método comparativo no quadro das ciências humanas consiste (...) em buscar, para explicá-las, as semelhanças e as diferenças que apresentam duas séries de natureza análoga, tomadas de meios sociais distintos” (BLOCH, Marc. APUD CARDOSO. Ciro Flamarion. BRIGNOLI, Hector Perez. Os Métodos da história. Rio de Janeiro: Edições Graal, p.409).
Acerca da História Comparada é correto afirmar que:

Um dos objetivos da micro-história é:
“Estamos persuadidos de que a história oral não está mais em suas primícias. Chegou já à primavera e é cada vez mais reconhecida e compreendida nos círculos acadêmicos mais tradicionais. Os que contestam a fonte oral travam combates ultrapassados. Em contrapartida, como em todo fenômeno que atinge a maturidade, o risco de perda de vitalidade, de banalização é real. Seu segundo desafio é o de permanecer fiel à sua inspiração inicial”.
(JOUTARD, P. DESAFIOS À HISTÓRIA ORAL DO SÉCULO XXI In Marieta de Moraes (org.). História oral: desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Casa de Oswaldo Cruz / CPDOC - Fundação Getúlio Vargas,2000, p,33).
É correto definir História Oral como
“Aqui falo como prático da história. Especialista ou sintetizador? Ambos ao mesmo tempo, porque é preciso ser as duas coisas. Generalizar no concreto, sem se preocupar com abstrações feitas em série, este é o máximo pico a ser atingido pelo historiador, o mais alto e o mais difícil.”
(CARDOSO, Ciro Flamarion S.; BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da história. São Paulo: Graal,1981.)
A citação expressa o projeto de se construir uma história-problema, que não caísse no refúgio positivista da monografia exclusiva e nem na pretensão absurda da filosofia da história. Pensase agora em uma história total, centrada na atividade humana, na vida dos grupos e das sociedades. Tais reflexões são próprias da seguinte escola historiográfica: