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No livro “Educação na cidade” (1995), Freire aborda, entre outros temas, o da formação docente. No capítulo 2, ele afirma que “Não se pode pensar em mudar a cara da escola, não se pode ajudar a escola a ir ficando séria, competente, rigorosa e alegre sem pensar na formação permanente da educadora.” A seguir, ele complementa declarando que, na sua perspectiva, a formação permanente das educadoras se fará, tanto quanto possível, preponderantemente por meio da reflexão sobre a prática. Nessa perspectiva, a Lei nº 6.316, de 12 de dezembro de 2013, que institui o Estatuto e os Planos de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério e dos Servidores da Educação Básica do Ensino Público Municipal de São Bernardo do Campo, dispõe, no art.8º, que a valorização dos Profissionais do Magistério e Servidores da Educação Básica do Ensino Público Municipal dar-se-á assegurando-se-lhes, conforme explicita seu parágrafo único:
Na obra “Professores reflexivos em uma escola reflexiva”, Alarcão (2011) afirma que um “professor reflexivo” é um profissional que constrói seus conhecimentos a partir de investigações sobre sua prática, suas metodologias e sua relação com os alunos, atuando de forma inteligente e flexível. Segundo ela, o professor reflexivo é um produtor de seu próprio desenvolvimento. Ele é aquele que, diariamente, busca aprimorar suas capacidades. Para que esse professor possa se formar, é preciso, inicialmente, que haja a implantação de uma formação docente reflexiva a partir das escolas de formação dos professores, tornando-o responsável pela melhoria do ensino e não apenas um mero transmissor de conhecimento. Além dessa formação inicial, Alarcão defende uma série de estratégias de grande valor formativo, com algum destaque para a _______________________no que concerne a formação de professores em contexto de trabalho.
Assinale a alternativa que preenche a lacuna do texto corretamente.
Ao se preparar para o concurso de Diretor de escola pública municipal, Clarice leu o livro “Formação continuada de professores” (IMBERNÓN,2010), o qual apresenta um conjunto de ideias e propostas globais que pretendem melhorar a formação continuada de professores, fazendo com que ela “abandone o individualismo docente a fim de chegar ao trabalho colaborativo” e, também, imprimindo a ela uma lógica diferente da atual que visa “atualizar e culturalizar” os professores em “conhecimentos de qualquer denominação ou tipologia”.
De acordo com Imbernón, “a formação continuada deve possibilitar o desenvolvimento coletivo de processos autônomos no trabalho docente, o compartilhamento de processos metodológicos e de gestão, a aceitação da indeterminação técnica, uma maior importância ao desenvolvimento pessoal, a potencialização da autoestima coletiva e a criação e o desenvolvimento de novas estruturas”. Segundo o autor, pouco a pouco foi surgindo a consciência sobre o papel que o formador deve assumir e sobre um modelo de formação a implementar, ou seja, o formador
Ao discutir a avaliação do rendimento escolar como instrumento de gestão educacional, Sandra M. Z. L.Sousa (in Oliveira,2013, cap.10) afirma que “O discurso que enfatiza a urgência de se enfrentar e resolver o deteriorado quadro da realidade brasileira, particularmente do ensino básico, é hoje ‘unanimidade nacional’. Observa-se, no entanto, que os argumentos que têm sido mais utilizados, particularmente pelos responsáveis pela gestão das políticas educacionais, não são aqueles que se sustentam na luta pela educação, enquanto direito do cidadão e condição para sua participação política e social”. Sob o argumento de “ser a educação condição para o desenvolvimento econômico e para inserção do Brasil no grupo dos países mais desenvolvidos”, governo federal e governos estaduais vêm estimulando iniciativas que se orientam por uma visão interna da escola, tomando-a como “um ‘micro sistema’ educacional incumbido da construção do ‘sucesso escolar’”. Este encaminhamento, ao mesmo tempo que estimula a competição entre as escolas e as responsabiliza individualmente pela qualidade de ensino, defende o Estado mínimo e re-situa, no campo educacional, o compromisso do poder público, cabendo a ele
Na obra “Avaliar para promover: as setas do caminho” (2001), Jussara Hoffmann, estudiosa do tema avaliação, destaca a importância do professor praticar o que ela conceitua como uma “avaliação mediadora”, isto é, observar o aluno e refletir sobre as melhores estratégias que visem promover sua aprendizagem, num ciclo que passa pelas etapas de mobilização, experiência educativa e expressão do conhecimento, alargando-se, progressivamente, no sentido de