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Se durante todo este século pudermos constatar que os sistemas educacionais não permaneceram indiferentes ante as mudanças nos modos de produção e gestão empresariais, é lógico pensar que as soluções propugnadas pelo toyotismo também tenham deixado sua marca no sistema educacional.


Para compreender as reformas e inovações educacionais, é preciso desvelar as razões e discursos nos quais se baseiam. Tanto as políticas de reforma educacional oriundas da Administração quanto as modas pedagógicas estão impregnadas de discursos, ideais e interesses gerados e compartilhados por outras esferas da vida econômica e social. Se as crises nos modelos de produção e distribuição capitalista vão sendo resolvidas gradualmente, em um primeiro momento, mediante a aplicação de princípios tayloristas e fordistas, e posteriormente com novas adaptações e mesmo, atualmente, com a gestão de novas fórmulas como o toyotismo, é previsível pensar que algo semelhante pode estar ocorrendo também nos sistemas escolares. Cada modelo de produção e distribuição requer pessoas com determinadas capacidades, conhecimentos, habilidades e valores; e sobre isso os sistemas educacionais têm muito a dizer.



SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda.,1998, p.20.



Considerando a reflexão proposta pelo trecho em destaque, assinale a opção que o interpreta corretamente.

Em sua abordagem acerca de conflitos na escola, Ceccon et al. (2009) afirmam que conflitos
De acordo com Edgar Morin, a educação do século XXI precisa de mentes mais abertas, pessoas responsáveis com a transformação de si e do mundo. Em relação aos saberes necessários para a formação humana nas escolas, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.

( ) A compreensão mútua entre os seres humanos é vital para que as relações humanas saiam de seu estado bárbaro de incompreensão.

( ) A competitividade contribui para a tomada de consciência da sociedade do século XXI, incluindo os estudantes na lógica do sistema.

( ) Compreender que afetividade pode asfixiar o conhecimento e, para tanto, a educação deve evitar a ilusão do vínculo, priorizando a racionalidade.

As atribuições da educação e, consequentemente, da função social da escola sempre foram perpassadas por vários olhares. No entanto, ressignificar a função social da escola voltada para a formação integral do aluno tem sido um desafio político institucional frente ao atual contexto histórico emergente que vem exigindo mudanças não somente em sua estruturação, mas principalmente, no compromisso com a realização plena do ser humano, alcançada pela democratização participativa.


SANTOS, Emina Márcia Nery dos; LIMA, Francisco Willams Campos; VALE, Cassio. Decálogo da escola como espaço de proteção social: consolidando a função social da escola como espaço democratizante. Eccos - Revista Cientifica, São Paulo, n.54, p.1-18, e8338, jul./set.2020. Disponível em: https://doi.org/10.5585/eccos.n54.8338.


O fragmento acima faz referência à função social da escola em resposta ao novo cenário da sociedade contemporânea, cujas condições estruturantes são:


I. Democratização.

II. Inclusão.

III. Neutralidade curricular.

IV. Educação integral.

V. Promoção da formação continuada da comunidade educativa.


Está correto apenas o que é afirmado em:

Contemporaneamente, exercer a docência em um contexto crítico, reflexivo e histórico requer reflexões sobre suas funções para além da simples transmissão de conhecimentos. O que elucida, pensar a atuação docente intermediada por variedades de planejamentos imprescindíveis às propostas educativas. Nessa lógica, o planejamento como um ato pedagógico através do qual configura a maneira filosófica, política, científica e operacional revela uma forte ferramenta que poderá conferir legitimidade às mudanças propostas.


Disponível em: https://periodicoscientificos.itp.ifsp.edu.b r/index.php/rifp/article/view/399/196. Acesso em: 6 mar 2025. (adaptado)


Tendo como referência o planejamento à priori de toda prática docente, avalie as afirmações a seguir.


I. No contexto específico do ensinar, exige do professor a responsabilidade de coordenar o desenvolvimento de seu trabalho compreendendo com clareza cada uma de suas fases: planejar, executar, avaliar.


II. Como prática docente, o planejamento é um ato político que provoca atitudes pedagógicas, técnicas, políticas e humanas.


III. No eixo do aperfeiçoamento docente, planejar é condição básica que requer, apropriação teórica dos conteúdos, reflexão da própria experiência, análise do quadro da realidade dos sujeitos envolvidos no processo e das influências políticos pedagógicas da instituição escolar.


IV. No escopo da função social da escola, a intencionalidade no ato de planejar requer por parte do professor uma postura de neutralidade sobre o contexto filosófico, político e cultural.


V. No âmbito escolar, planejar as atividades pedagógicas de forma coletiva e participativa implica interação, integração e colaboração, ao tempo que exige respeito e habilidade para lidar com o outro em suas múltiplas dimensões.


É CORRETO apenas o que se afirma em: