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Leia os fragmentos a seguir:

ESCRAVOS

“Vende uma pessoa chegada há pouco do Norte bonitos e moços, entre elles notão-se um oficial de ourives, uma bonita crioula, uma parda de 18 a 20 annos com habilidades, um preto padeiro e forneiro, um bonito pardo de 17 annos, optimo para pagem e mais pretos moleques; na rua da Alfandega n.278.”

[Jornal do Commercio,1854. Apud: NOVAIS, Fernando. A História da Vida Privada no Brasil, v.2. São Paulo: Companhia das Letras,1997, p.251]


“O fato é que, em 13 de maio de 1888, abolimos a escravidão tal como encerramos, quase um século depois, os horrores do regime militar: viramos simplesmente a página. Os senhores de escravos e seus descendentes não se sentiram minimamente responsáveis pelas consequências do crime nefando praticado durante quase quatro séculos.”

[COMPARATO, Fábio Konder. Um débito colossal. Folha de São Paulo,08 de julho de 2008]



Indique a alternativa que melhor defina a visão que se tinha do escravo nos períodos colonial e imperial do Brasil.

No final do século XIX a monarquia Brasileira estava desgastada politicamente, o que resultou numa crise. Sobre os fatos ocorridos durante a crise da monarquia brasileira e Proclamação da República, pode-se afirmar que:
No final do século XIX a monarquia Brasileira estava desgastada politicamente, o que resultou numa crise. Sobre os fatos ocorridos durante a crise da monarquia brasileira e Proclamação da República, pode-se afirmar que:
São considerados processos que estão na base da crise do Segundo Império no Brasil e estímulos para a propagação dos ideais republicanos:
Ao rebentar o movimento, o pânico se apoderara das populações rurais. Os escravos ganharam logo as matas, repudiando o cativeiro. Os fazendeiros e seus feitores, receando as vinditas dos oprimidos, correram a homiziar-se na capital. Muitos abandonaram bruscamente esposas e filhas na persuasão de que, como mulheres, estavam menos expostas aos perigos. Algumas dessas, sem a mínima instrução, embrutecidas pelas práticas licenciosas das senzalas, entregaram-se levianamente ou por terror à libidinagem dos insurretos ou se ligaram aos próprios escravos, seus prediletos. Houve numerosos infanticídios para se ocultarem estupros e adultérios. Os homens que sempre haviam imposto concubinas negras às suas famílias vingaram-se, com requintes perversos, daquilo que consideravam atentado à sua honra.
(História, SÃO PAULO, v.24, N.1, P.41-76,2005.)


O movimento anteriormente descrito contextualiza-se no período regencial brasileiro; eclodiu na província do Maranhão, entre os anos de 1838 a 1841 e recebeu este nome devido ao apelido de uma das principais lideranças do movimento. Trata-se de: