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No mundo educacional, conceituações polissêmicas sobre expressões como “competências”, “pedagogia das competências” “aprender e ensinar competências” propagaram-se de forma acelerada em função do novo contexto histórico e cultural. O que consequentemente, demandou à escola uma ressignificação do ensino e aprendizagem para além da composição do currículo e dos conteúdos, com vistas a superação das dicotomias: memorizar e compreender; conhecimentos e habilidades; teoria e prática. A reconstituição desses conceitos, conferiu mudanças epistemológicas na noção de competência como processo de desenvolvimento e aprendizagem alicerçada sob os princípios educacionais e as múltiplas dimensões do saber, do ser e do saber fazer, como edificação da qualidade no processo educativo, que advém entre tantas exigências, do aprofundamento ético, epistemológico, social e afetivo no processo educativo.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Penso,2014. (adaptado)

Considerando como referência o texto apresentado e as ideias sobre competência de Zabala e Arnau, avalie as afirmações a seguir.

I. Em âmbito educacional o termo competência pode ser definido como intervenção eficaz nos diferentes âmbitos da vida, mediante ações nas quais se mobilizam componentes atitudinais, procedimentais e conceituais de maneira inter-relacionada.

II. Um dos aspectos significativos e relevantes no currículo escolar com base em competências está na aprendizagem dos conteúdos, através da simples memorização para sua compreensão.

III. Na perspectiva da pedagogia das competências, não existe uma metodologia própria para o ato de ensinar, mas condições gerais sobre como devem ser as estratégias metodológicas, entre as quais, todas devem ter um enfoque globalizador.

IV. Numa concepção crítica quanto ao processo de ensino e aprendizagem, a competência e conhecimentos são antagônicos.

V. Nos pressupostos do educar por competências o currículo representa a formação em aprendizagens que têm como característica fundamental a capacidade de serem aplicadas em contextos reais.

É CORRETO apenas o que se afirma em:
O currículo escolar como objeto de análise teórica e enfoque crítico do seu contexto de origem e evolução histórica até os dias atuais foi redefinindo significados e produzindo mudanças reais nas concepções e na prática. Percebe-se uma superação das concepções tradicionais permeadas de ideologias, relações de poder e valores, para caracterizá-lo como espaço de construção de saberes, geração de ideias, aceitação das subjetividades e projeção das identidades culturais.

Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/edit ora/ebooks/conedu/2021/ebook2/TRA BALHO_EV150_MD7_SA100_ID8330_0 1112021154029.pdf. Acesso em: 17 nov.2023. (adaptado)

A partir de uma perspectiva crítica que assenta a reflexão de currículo como construção social e cultural, avalie as afirmações a seguir.

I. O currículo deve ser compreendido como experiência recriada nos alunos, através do qual eles podem desenvolver-se, ou seja, como um processo vivo e dinâmico que proporciona conteúdos e valores para que os alunos possam melhorar a sociedade em relação à sua reconstrução social.
II. No processo educativo o currículo deve ser visto como um discurso, uma narrativa particular do indivíduo e da sociedade, que explicita noções particulares sobre conhecimento, formas de organização da sociedade, sobre os diferentes grupos sociais.
III. A seleção do currículo quando se desliga da cultura extraescolar que rodeia o aluno que faz parte de sua história real, colocalhes uma distância entre o que a escola transmite e o que vive fora dela.
IV. O currículo numa perspectiva crítica se constitui como campo da cultura escolar dominante em nossas instituições educativas que prioriza o comum, o uniforme, o homogêneo.
V. O currículo como proposição de reconhecimento das identidades culturais deve promover na escola situações favoráveis à tomada de consciência sobre a construção da identidade cultural de alunos, professores e gestores, relacionando-a aos processos socioculturais do contexto em que vivem.
É CORRETO apenas o que se afirma em:

No cerne das temáticas sobre interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, os fundamentos epistemológicos, ontológicos e metodológicos têm gerado espaços dialógicos de estudos e produzido mudanças nas ações e nas práticas pedagógicas desenvolvidas no âmbito da educação escolar, de tal modo que, as mudanças, ressignificações e reconstruções possam proporcionar aprendizados consubstanciados na formação dos alunos.


Disponível em: https://www.univates.br/revistas/index.php/signos/article/view/1606. Acesso em: 7 mar.2025.


Na perspectiva das ideias expressas no fragmento do texto acima, avalie as afirmações a seguir.


I. Em termos metodológicos, interdisciplinaridade diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina para outra, vista como produtora de novas configurações e geradora de outros campos do conhecimento.


II. Sob a égide dos pressupostos epistemológicos, a transdisciplinaridade favorece um diálogo vivo, promotor de uma abertura que visa à conjunção, consolidando-se como campo fértil na articulação entre os diferentes níveis de organização do conhecimento (disciplinaridade, multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade, em uma postura de transcendência.


III. Nas vertentes metodológicas da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, torna-se explícito que a inserção de suas bases se configuram como uma nova perspectiva na formação educacional para uma visão do sujeito global, da valorização da diversidade e da ruptura com modelos que enclausuram o conhecimento.


É CORRETO o que se afirma em:

Em uma perspectiva epistemológica de educação, as pesquisas e debates acerca das políticas curriculares, seus pressupostos e desdobramentos teórico-práticos têm ampliado os movimentos de reflexões, em torno de uma conceptualização do currículo escolar. O que induz, compreensões de como a escola conceitua e a transforma em ações na perspectiva de um novo currículo que desconstrua as estruturas de dominação.


TEIXEIRA, C.R. Currículoescolar:umcasode dominaçãoereproduçãosocial?Umbreveesboço. Dialogia, São Paulo, v.4, p.115-125,2005.


Considerando as concepções e dimensões do currículo escolar, avalie as afirmações a seguir.


I. Como percepção intencional de que o currículo é um artefato social e cultural implica vê-lo como resultado de um processo social construído no bojo dos conflitos e lutas entre diferentes tradições e concepções sociais, e não apenas como transmissão de conhecimentos, valores e habilidades em torno dos quais haja um acordo geral.


II. Numa perspectiva democrática, as reflexões sobre o currículo devem incorporar elementos sociais, políticos, econômicos e culturais, que colaborarão para as atividades escolares e melhor compreensão das questões postas pela realidade dos sujeitos inseridos no e pelo processo educativo.


III. No centro das questões curriculares, configurar o currículo na perspectiva de desconstrução das estruturas de dominação implica pautar as discussões sobre as áreas de abrangência de um currículo, considerando-o, além de uma questão de conhecimento, uma questão de construção de identidades.


É CORRETO o que se afirma em:

Hernandez, in Brasil. MEC (2010), defende uma perspectiva de organização curricular globalizadora. O conceito de conhecimento global e relacional permite superar o sentido da mera acumulação de saberes em torno de um tema.
De acordo com o documento, a proposta é