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Por bem ou por mal, a cultura é agora um dos elementos mais dinâmicos – e mais imprevisíveis – da mudança histórica no novo milênio. Não deve nos surpreender, então, que as lutas pelo poder sejam, crescentemente, simbólicas e discursivas, ao invés de tomar, simplesmente, uma forma física e compulsiva, e que as próprias políticas assumam progressivamente a feição de uma política cultural.

(HALL,1997, p.20.)

Estudiosos modernos têm destacado como as preocupações dos pesquisadores deslocam das relações entre currículo e conhecimento escolar para as relações entre currículo e cultura. É preciso entender, que nesse viés, o educador:
O currículo e sua definição vêm, através dos tempos, buscando aprimorar a sua função, principalmente sendo entendido como um elemento que busca a transformação na forma de aquisição do conhecimento; nesse caso, completamente contrário ao sentido do currículo na tendência tradicional, que sustenta a transmissão de conhecimento e o aluno como banco receptor desse depósito. O currículo passou por mudanças a partir das décadas de 1920 e 1930 com o processo de urbanização que refletiu diretamente na forma de pensar a escola. Neste contexto, destacaram-se pesquisadores como Anísio Teixeira e Fernando de Azevedo, pioneiros da escola nova. Na perspectiva escolanovista, analise as afirmativas a seguir.

I. O currículo situa-se dentro das teorias não-críticas. A escola nova acentua a cultura como forma para o desenvolvimento individual e a educação é um processo interno, ou seja, supre a necessidade do indivíduo.

II. A escola nova propõe um aprendizado que dá valor à autoeducacão. A influência desse modelo vem de pensadores e pesquisadores da educação, como Montessori, Decroly, Dewey e Anísio Teixeira. Traz uma divisão de períodos chamados de escola renovada progressista e outra renovada não-diretiva.

III. A escola atua para garantir o aperfeiçoamento da ordem e do sistema de produção e, para isso, utiliza-se da tecnologia comportamental, produzindo seres humanos competentes e úteis para o mercado de trabalho.

IV. O currículo passa a ter um novo sentido quando deixa se estagnar em si próprio, e pode elevar a condição do estudante e legitimar a forma de vida social com liberdade, igualdade e solidariedade humanas. O currículo tanto dentro quanto fora da escola teria a possibilidade de ser um agente desenvolvedor de formas de vida ativas e democráticas.

Está correto o que se afirma em
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A partir da proposta de Currículo em Movimento da Educação Básica, da SEEDF, julgue o item.

Garantir aos estudantes o direito às aprendizagens implica um investimento sustentado nos princípios da ética e da responsabilidade, que incide também na formação de uma sociedade mais justa e mais desenvolvida. No modelo educativo apresentado no texto, torna-se imprescindível a construção de um projeto político-pedagógico (PPP) que tenha os direitos humanos como eixo transversal, impactando as práticas pedagógicas, a produção dos materiais didáticos e pedagógicos, o modelo de gestão e os diferentes processos de avaliação.
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A partir da proposta de Currículo em Movimento da Educação Básica, da SEEDF, julgue o item.

Focalizar as aprendizagens como estruturantes de um currículo evidencia a necessidade de constituir oportunidades de acesso a diferentes referenciais de leitura de mundo, ampliando as vivências que refletem a construção dos saberes. Essa perspectiva inclui concepções e práticas educativas fundadas na educação para os direitos humanos, mesmo que estes não se relacionem com os eixos fundamentais do direito à educação.
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A partir da proposta de Currículo em Movimento da Educação Básica, da SEEDF, julgue o item.

O princípio da integralidade da proposta curricular refere-se a uma perspectiva ampliada de tempo, espaço e oportunidades, atingindo todas as dimensões do sujeito em formação, isto é, seu desenvolvimento intelectual, físico, emocional, social e cultural.