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O “enigma russo” resulta muito das ambivalências com que se percebe a Rússia: é europeia mas asiática, eslava mas oriental, cristã mas ortodoxa, historicamente expansionista mas decisiva para travar a França de Napoleão e a Alemanha de Hitler, provocou a Guerra Fria mas soube manter uma certa coexistência pacífica... E da mesma maneira que em tempos se confundia a URSS com a antiga Rússia, também hoje há a tendência para confundir a Federação Russa com a defunta União Soviética – no entanto, nem a URSS era o Império Russo nem a Federação Russa é a URSS. Por outro lado, a perspectiva geopolítica é crucial para entender as percepções, opções políticas/estratégicas e interações da Rússia dada a relevância da sua geografia, da sua localização, das suas fronteiras, dos recursos existentes no seu território e do seu poder relativo no espaço pós‑soviético e no mundo.
Fonte: TOMÉ,2018 – Adaptado.
O comportamento da política internacional russa, liderada por Vladimir Putin, reside no interesse
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres dos indivíduos de uma determinada sociedade, foi construída e conquistada ao longo dos séculos e hoje apresenta ainda diversas manifestações. Assim, sobre Cidadania, ao longo do tempo, é correto afirmar que,
Em texto no qual afirma a importância do ensino das ciências sociais, notadamente da sociologia, no ensino primário e responde a indagações pertinentes a essa questão, o sociólogo Bernard Lahire expõe que, sendo “Filhas da democracia, as ciências sociais – obviamente mal vistas pelos regimes conservadores e erradicadas pelos regimes ditatoriais – servem (à) democracia e são preocupantes. Porque a democracia partiu ligada, na história, com as “Luzes” (les Lumières) e, notadamente, com a produção de “verdades sobre o mundo social”: verdade dos fatos objetiváveis, mensuráveis, que é infelizmente a verdade das desigualdades, das dominações, das opressões, das explorações, das humilhações…” (LAHIRE,2014, p.50)
Viver e interpretar o mundo social: para que serve o ensino de sociologia? Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v.45, n.1, jan/jun,2014, p.45-61.
Com base no trecho em referência, é correto afirmar que, segundo o autor,
Estima-se que 6 milhões de pessoas façam parte de comunidades tradicionais no Brasil (povos indígenas, quilombolas, fundo e fecho de pasto, caiçaras, extrativistas, pescadores, ribeirinhos, dentre outros). O aumento do conflito pela água tem sido um problema para essas comunidades e a Bahia concentrou 25,96% das ocorrências desse tipo em 2013, em um universo de 600 comunidades tradicionais pesqueiras litorâneas e ribeirinhas, de acordo com a Comissão Pastoral da Terra.
Sobre a pesca artesanal, assinale a alternativa incorreta.
“Mais que a rejeição da cor da pele de um povo, o racismo se constituiu na negação da história e da civilização desse povo; a rejeição do seu ethos, de seu ser total. A diversidade, contudo, e a riqueza da experiência humana se funda em grande parte na interação, na intercomunicação e no intercâmbio entre culturas específicas. O objetivo verdadeiramente revolucionário não é erradicar as diferenças, mas, antes, evitar que elas sejam transformadas em pedras fundamentais da opressão, da desigualdade de oportunidades ou da estratificação social.” (Abdias do Nascimento e Elisa Larkin.)
De acordo com o exposto, analise as afirmativas a seguir. I. O tempo histórico vivenciado pela sociedade contemporânea, que deseja e reivindica uma educação democrática, impõe à escola novos posicionamentos. A implantação de um novo paradigma educacional de valorização da diversidade, garantindo respeito às diferenças e visualização positiva da cultura afro-brasileira é imperativo da educação antirracista que se deseja construir. II. Com inclusão do ensino de história da África e da cultura africana e afro-brasileira nos currículos oficiais, exigida pela Lei Federal nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, a escola brasileira tem a oportunidade de contribuir com a ampliação do conceito de democracia, colocando em nível de igualdade de informações os conteúdos trabalhados no currículo escolar sobre os continentes e as diversas culturas mundiais. III. A escola tem priorizado um currículo totalmente voltado para uma concepção de mundo eurocêntrica. Tal posicionamento segue no rumo contrário à concretização de uma proposta de currículo vinculado à realidade brasileira, com base na diversidade e no pluralismo. O contar da história, tanto da humanidade quanto do Brasil, estaria fatalmente prejudicado sem a história africana como fundamento. IV. A construção efetiva da identidade brasileira implica, necessariamente, o reconhecimento e aceitação da representação dos grupos étnicos que compõem este país. Os segmentos negro e indígena vêm sendo historicamente discriminados na historiografia oficial. Hierarquizar ou produzir a eliminação simbólica da história das raízes desses povos é uma demonstração explícita de racismo. Estão corretas as afirmativas