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A escola, em qualquer sociedade, tende a renovar-se e ampliar seu âmbito de ação, reproduzir as condições de existência social formando pessoas aptas a ocupar os lugares que a estrutura social oferece. Com a religião e o esporte, a educação pode se constituir num instrumento do poder e, nessa medida, o professor é o instrumento da reprodução das desigualdades sociais em nível escolar. Acerca das relações de poder na escola, analise as afirmativas a seguir.

I. A escola se constitui num centro de discriminação, reforçando tendências que existem no “mundo de fora”. O modelo pedagógico instituído permite efetuar vigilância constante. As punições escolares não objetivam acabar ou ‘recuperar’ os infratores. Mas, ‘marcá-los’ com um estigma, diferenciando-os dos ‘normais’, confiando-os a grupos restritos que personificam a desordem, a loucura ou o crime.

II. As áreas do saber se formam a partir de práticas políticas disciplinares, fundadas na vigilância. Isso significa manter o aluno sob um olhar permanente, registrar, contabilizar todas as observações e anotações sobre os alunos, através de boletins individuais de avaliação.

III. A prática de ensino em sua essência reduz-se à vigilância. Não é mais necessário o recurso à força para obrigar o aluno a ser aplicado, é essencial que o aluno, como o detento, saiba que é vigiado. Porém há um acréscimo: o aluno nunca deve saber que está sendo observado, mas deve ter a certeza de que poderá sê-lo sempre.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Conforme Benevides (1996), existe, no sistema de ensino brasileiro, um “espaço” para a educação do cidadão. No entanto, não existe, ainda, a educação para a democracia.
Citando Alain (1910), a autora Benevides (1996) afirma que aqui ainda existe um ensino
Como hipótese sobre a aquisição de conhecimentos, a didática da matemática da escola francesa adota a ideia de Piaget, segundo a qual os conhecimentos são produzidos por construções sucessivas que acontecem pela interação do sujeito com o meio.
Conforme Moreno (In: Panizza et al.,2006), na didática da matemática, o trabalho do professor consiste em propor ao aluno situações de aprendizagem para que esse aluno produza seus conhecimentos, partindo
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O autor considera que toda criança aprende, a partir da concepção de que
“A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em ‘vasilhas’, em recipientes a serem ‘enchidos’ pelo educador. Quanto mais vá ‘enchendo’ os recipientes com seus ‘depósitos’, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente ‘encher’, tanto melhores educandos serão”.
O trecho acima foi extraído da obra “Pedagogia do oprimido” (1987), de Paulo Freire. Nesse texto, o autor critica uma concepção de educação que trata os educandos como figuras passivas, de modo que ao educador cabe prover todo o saber. A essa concepção de educação não filosófica – porque não construtora de habilidades críticas –, o autor dá o nome de Educação