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“aplicar o método comparativo no quadro das ciências humanas consiste (...) em buscar, para explicá-las, as semelhanças e as diferenças que apresentam duas séries de natureza análoga, tomadas de meios sociais distintos” (BLOCH, Marc. APUD CARDOSO. Ciro Flamarion. BRIGNOLI, Hector Perez. Os Métodos da história. Rio de Janeiro: Edições Graal, p.409).
Acerca da História Comparada é correto afirmar que:

Um dos objetivos da micro-história é:
“Estamos persuadidos de que a história oral não está mais em suas primícias. Chegou já à primavera e é cada vez mais reconhecida e compreendida nos círculos acadêmicos mais tradicionais. Os que contestam a fonte oral travam combates ultrapassados. Em contrapartida, como em todo fenômeno que atinge a maturidade, o risco de perda de vitalidade, de banalização é real. Seu segundo desafio é o de permanecer fiel à sua inspiração inicial”.
(JOUTARD, P. DESAFIOS À HISTÓRIA ORAL DO SÉCULO XXI In Marieta de Moraes (org.). História oral: desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Casa de Oswaldo Cruz / CPDOC - Fundação Getúlio Vargas,2000, p,33).
É correto definir História Oral como
“Aqui falo como prático da história. Especialista ou sintetizador? Ambos ao mesmo tempo, porque é preciso ser as duas coisas. Generalizar no concreto, sem se preocupar com abstrações feitas em série, este é o máximo pico a ser atingido pelo historiador, o mais alto e o mais difícil.”
(CARDOSO, Ciro Flamarion S.; BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da história. São Paulo: Graal,1981.)
A citação expressa o projeto de se construir uma história-problema, que não caísse no refúgio positivista da monografia exclusiva e nem na pretensão absurda da filosofia da história. Pensase agora em uma história total, centrada na atividade humana, na vida dos grupos e das sociedades. Tais reflexões são próprias da seguinte escola historiográfica:
“No século XIX, a abordagem europeia à história asiática tornou-se cada vez mais dominada pelos sentimentos de superioridade europeia e por uma convicção do atraso asiático. Isso, no entanto, foi apenas um fenômeno bastante recente, pois os historiadores europeus tradicionalmente demonstraram um grande respeito pelas antigas civilizações da Ásia. Foi muito diferente da atitude europeia para com a África, que foi sempre considerada um continente a-histórico e o povo africano um povo sem civilização e, por isso, sem história”.
WESSELING, Henk. História de além-mar. IN: BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Editora Unesp,2011, p.99-133, p.111.
A respeito da escrita da história e a história africana, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A ampliação da escrita sobre a história do continente africano insere-se no quadro da nova história social e econômica nas décadas de 1920 e 1930.
( ) Dentre os acontecimentos que favoreceram a ampliação da escrita e do debate sobre a história africana, pode-se mencionar a fundação do The Journal of African History.
( ) Uma peculiaridade no caso da história africana é a necessidade de o(a) historiador(a) depender de fontes exógenas, já que há menos material escrito pelos próprios africanos do que os europeus. Dessa forma, documentos produzidos por viajantes gregos, romanos e árabes, comerciantes ou administradores europeus podem ser utilizados como fonte potencial de compreensão da história do continente.
( ) Embora promissoras, a promoção de novas fontes para a história africana a partir da história oral não se adequa de forma producente na escrita da história.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.