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Um relatório da Comissão Pastoral da Terra divulgado nesta segunda-feira (22) mostra que o número de conflitos no campo bateu recorde em 2023, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Foram 2.203 ocorrências e 31 mortes. É o maior número da série histórica, iniciada em 1985.
De acordo com o levantamento, o recorde anterior foi registrado em 2020, com 2.050 casos. Naquele ano, houve um número maior de óbitos do que em 2023: 47. Segundo os números divulgados pela Comissão, na última década, a tendência registrada foi de ritmo ascendente nos conflitos, com reduções nos anos de 2015 e de 2021.
Segundo a Comissão, nos conflitos por terra, os indígenas são a categoria que mais sofre violências: 29,6%. A falta de demarcação de terras e as invasões são uma realidade constante enfrentada por essa população, o que contribui para as mortes violentas (...)
O relatório destaca que não há proteção por parte do Estado e “nem condições necessárias para produção e reprodução da vida em territórios livres da ação do agronegócio”, outro setor que pressiona os territórios indígenas.
Fonte: Nexo. Conflitos no campo batem recorde em 2023, diz a Pastoral da Terra. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/extra/2024/04/22/conflitos-camporecorde-2023. (Último acesso dia 18/10/2024 às 16 horas)
A partir do texto é possível concluir que:
“O nosso sertanejo disfarça, esconde, mistifica sua culinária quando tem visitas. Crê ficar desonrado servindo coalhada com carne de sol, costelas de carneiro com pirão de leite, paçoca com bananas, milho cozido, feijão verde, o mugunzá que o africano ensinou e a carne moquecada que ele aprendeu com o indígena. Nada mais antipatriótico e desumano que esta modéstia criminosa”.
Fonte: CASCUDO, Luís da Câmara. Viajando o sertão.4ª ed. São Paulo: Global,2009, p.39.
A partir da leitura do fragmento acima e dos diferentes contextos históricos que marcaram a colonização portuguesa do Brasil, assim como os períodos posteriores, é correto afirmar que o autor identifica, a partir da culinária sertaneja e suas características:
(...) Quantos eram e de onde vinham os africanos? É inútil buscar informações sobre a presença africana entre os escravos de Santa Catarina na historiografia. Graças a Oswaldo Cabral, Walter Piazza e Fernando Henrique Cardoso, a escravidão africana em Santa Catarina é vista como diferente daquela de outras regiões do país, por causa de um supostamente distinto “sentido da colonização”. Para esses autores, a ocupação efetiva da ilha de Santa Catarina e do litoral adjacente em meados do século XVIII, por política expressa da Coroa portuguesa, que implicou na fortificação da Ilha e na vinda de casais açorianos como colonos, ter-se-ia resumido a interesses militares estratégicos. Partindo desse distinto “sentido da colonização”, tais autores mostraram a escravidão na ilha e no litoral adjacente sempre como menos importante do que aquela das regiões agroexportadoras. Não tendo esse território sido explorado para produção voltada à exportação, os “poucos” escravos teriam servido como apoio à produção de alimentos para o abastecimento, e sido elementos de distinção social, predominantemente domésticos e urbanos.
Fonte: MAMIGONIAN, Beatriz. Africanos em Santa Catarina: Escravidão e identidade étnica (1750-1850), p.570. In: FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo; JUCÁ, Antônio Carlos e CAMPOS, Adriana (Orgs.). Nas rotas do Império: eixos mercantis, tráfico e relações sociais no mundo português. Vitória: EDUFES,2014.
A partir da análise do texto e considerando o debate historiográfico apresentado pela autora, podemos concluir que:
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/ (último acesso: 18/10/24 às 10 horas).
Considerando o contexto histórico que marcou o início da 1ª República no Brasil, é correto afirmar que a troca de nome da cidade ocorreu em virtude da (o):
Analise as afirmativas a seguir:
I. O Município do Ipojuca foi criado no ano de 1846 com sede em Nossa Senhora do Ó. A escolha da sede ocorreu de forma pacífica, dado que não havia disputa com outra localidade, porém pela Lei Municipal n.02, de 12 de novembro de 1895, foi consolidada a sede em Ipojuca (Ipojuca-sede), tendo como primeiro prefeito o Ten. Coronel Antônio Luiz de Melo Marques.
Il. Nossa Senhora do Ó surgiu como uma pequena vila independente do Ipojuca. Dos engenhos ao redor de Nossa Senhora do Ó, Canoas teve uma grande influência no povoado, bem como as fazendas Gameleira, do Cupe, de Merepe e de Porto de Galinhas. Nessas áreas, além do trabalho cotidiano, a população desenvolvia o extrativismo vegetal. Vale salientar que o mangue também se constituiu como um bioma utilizado como meio de subsistência pela população dessa região.
Marque a alternativa CORRETA: