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TRF4 mantém condenações por falta de preservação de sítio arqueológico em Florianópolis
Dois empresários, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e a Prefeitura de Florianópolis tiveram mantidas as condenações pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) por danos ao patrimônio cultural. Os réus foram denunciados pela falta de preservação do sítio arqueológico Sambaqui Aldeia Fúlvio Aducci, localizado na rua que leva o mesmo nome, no bairro Estreito, região Continental de Florianópolis. (...) A mesma decisão pediu ao município, ao Iphan e aos comerciantes dentro da área do sítio para garantirem a salvaguarda do local. Além disso, os réus devem financiar a elaboração de um estudo arqueológico e museológico que identifique, delimite, investigue e analise a integralidade do sítio arqueológico para poder indicar as medidas a serem executadas.
Fonte: ND Rádio. Justiça. TRF4 mantém condenações por falta de preservação de sítio arqueológico em Florianópolis Disponível em:https://ndmais.com.br/justica/trf4-mantem-condenacoes-por-faltade-preservacao-de-sitio-arqueologico-em-florianopolis/ (Último acesso dia 22/10, às 13 horas).

Com base no texto, assinale a alternativa correta.
Leia a notícia que segue abaixo:
Um relatório da Comissão Pastoral da Terra divulgado nesta segunda-feira (22) mostra que o número de conflitos no campo bateu recorde em 2023, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Foram 2.203 ocorrências e 31 mortes. É o maior número da série histórica, iniciada em 1985.
De acordo com o levantamento, o recorde anterior foi registrado em 2020, com 2.050 casos. Naquele ano, houve um número maior de óbitos do que em 2023: 47. Segundo os números divulgados pela Comissão, na última década, a tendência registrada foi de ritmo ascendente nos conflitos, com reduções nos anos de 2015 e de 2021.
Segundo a Comissão, nos conflitos por terra, os indígenas são a categoria que mais sofre violências: 29,6%. A falta de demarcação de terras e as invasões são uma realidade constante enfrentada por essa população, o que contribui para as mortes violentas (...)
O relatório destaca que não há proteção por parte do Estado e “nem condições necessárias para produção e reprodução da vida em territórios livres da ação do agronegócio”, outro setor que pressiona os territórios indígenas.
Fonte: Nexo. Conflitos no campo batem recorde em 2023, diz a Pastoral da Terra. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/extra/2024/04/22/conflitos-camporecorde-2023. (Último acesso dia 18/10/2024 às 16 horas)

A partir do texto é possível concluir que:
Leia o fragmento abaixo:
“O nosso sertanejo disfarça, esconde, mistifica sua culinária quando tem visitas. Crê ficar desonrado servindo coalhada com carne de sol, costelas de carneiro com pirão de leite, paçoca com bananas, milho cozido, feijão verde, o mugunzá que o africano ensinou e a carne moquecada que ele aprendeu com o indígena. Nada mais antipatriótico e desumano que esta modéstia criminosa”.
Fonte: CASCUDO, Luís da Câmara. Viajando o sertão.4ª ed. São Paulo: Global,2009, p.39.

A partir da leitura do fragmento acima e dos diferentes contextos históricos que marcaram a colonização portuguesa do Brasil, assim como os períodos posteriores, é correto afirmar que o autor identifica, a partir da culinária sertaneja e suas características:
Leia o fragmento abaixo:
(...) Quantos eram e de onde vinham os africanos? É inútil buscar informações sobre a presença africana entre os escravos de Santa Catarina na historiografia. Graças a Oswaldo Cabral, Walter Piazza e Fernando Henrique Cardoso, a escravidão africana em Santa Catarina é vista como diferente daquela de outras regiões do país, por causa de um supostamente distinto “sentido da colonização”. Para esses autores, a ocupação efetiva da ilha de Santa Catarina e do litoral adjacente em meados do século XVIII, por política expressa da Coroa portuguesa, que implicou na fortificação da Ilha e na vinda de casais açorianos como colonos, ter-se-ia resumido a interesses militares estratégicos. Partindo desse distinto “sentido da colonização”, tais autores mostraram a escravidão na ilha e no litoral adjacente sempre como menos importante do que aquela das regiões agroexportadoras. Não tendo esse território sido explorado para produção voltada à exportação, os “poucos” escravos teriam servido como apoio à produção de alimentos para o abastecimento, e sido elementos de distinção social, predominantemente domésticos e urbanos.
Fonte: MAMIGONIAN, Beatriz. Africanos em Santa Catarina: Escravidão e identidade étnica (1750-1850), p.570. In: FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo; JUCÁ, Antônio Carlos e CAMPOS, Adriana (Orgs.). Nas rotas do Império: eixos mercantis, tráfico e relações sociais no mundo português. Vitória: EDUFES,2014.

A partir da análise do texto e considerando o debate historiográfico apresentado pela autora, podemos concluir que:
No ano de 1894, o governo do estado de Santa Catarina decidiu modificar o nome da cidade de Desterro, intitulando-a de Cidade de Floriano, ou como conhecemos, Florianópolis.
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/ (último acesso: 18/10/24 às 10 horas).

Considerando o contexto histórico que marcou o início da 1ª República no Brasil, é correto afirmar que a troca de nome da cidade ocorreu em virtude da (o):