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No cenário educacional brasileiro há, por toda parte, pontos e contrapontos acerca da efetiva inclusão nas escolas de estudantes com deficiência ou transtorno do neurodesenvolvimento como o TEA.

Ficam evidentes o despreparo das escolas, as concepções tradicionalistas que ainda perpassam a prática pedagógica, o entendimento da deficiência e do autismo como doença e a estigmatização do estudante, questões que avançam na contramão da proposta inclusiva.

Avalie se, nesse cenário, a contribuição da perspectiva histórico-cultural pode trazer ganhos na escolarização de estudantes com ou sem deficiência ou TEA, uma vez que

I. coloca a heterogeneidade do grupo como fonte do desenvolvimento;

II. convida para uma metodologia educativa capaz de promover a aprendizagem de forma colaborativa;

III. considera a singularidade e particularidade do estudante.


Está correto o que se afirma em
A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), instituída pela Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, em seu Art.27, assegura sistema educacional inclusivo em todos os níveis de aprendizado, de forma que a pessoa com deficiência, possa alcançar o máximo de seu desenvolvimento, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Avalie se os serviços instituídos no Art.28 pelo sistema de educação inclusiva incluem:

I. Projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado.

II. Oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua.

III. Disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio.

IV. O dever da família e da comunidade escolar em assegurar educação de qualidade.


Estão corretos apenas os itens
O grande desafio enfrentado por professores da sala de aula comum ou do AEE diz respeito à ressignificação da prática pedagógica que precisa se desfazer da visão homogênea da aprendizagem para ensinar a turma toda (Mantoan,2006) considerando as especificidades dos(as) estudantes com e sem deficiência.
Nesse sentido, é imprescindível buscar novas alternativas e estratégias de ensino, a fim de favorecer a inclusão na escola.
Nessa perspectiva, avalie as indicações a seguir:


1. estimular as trocas de experiências, contextualizadas com os conceitos propostos, em atividades que valorizem o diálogo e a integração entre todos.

2. utilizar várias alternativas de línguas e linguagens na sala de aula, promovendo a livre participação.

3. favorecer experiências de aprendizagens apoiadas na transversalidade das áreas curriculares, tendo como resultado a construção coletiva/individual promovida pela colaboração e a cooperação entre os(as) estudantes.


Está correto o que se apresenta em
“Eu queria que as pessoas soubesse que não é porque somos autistas que somos diferentes.” Laura,12 anos*
(fonte: Ebook-Autismo-1.pdf – Revista Autismo e Dentro da História)

Quando falamos em diferenças, estabelecemos parâmetros sociais e educacionais classificatórios e desnaturalizamos a diversidade humana. Essa mesma diversidade que nos torna singulares explica por que duas pessoas com a mesma deficiência apresentam características distintas que as distinguem.

Falar do autismo hoje, é deparar com essa afirmação. Nada mais razoável que incluir a palavra espectro em sua denominação. Características como déficit na comunicação e interação social, comportamentos repetitivos e interesses restritos se apresentam com uma ampla variação.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado em níveis que são determinados pelo tipo de suporte que a pessoa necessitará.
Relacione os níveis de suporte apresentados a seguir com suas descrições

I. nível 1
II. nível 2
III. nível 3

( ) apresenta dificuldade na comunicação e geralmente para as atividades cotidianas, necessitando de suporte substancial;

( ) a dificuldade de comunicação pode estar presente, o que não restringe a interação social, porém tende a ter limitações para a organização nas atividades de vida diária, necessitando de pouco suporte;

( ) apresenta déficits cognitivos importantes, assim como na comunicação e interação social e baixa ou nenhuma autonomia para as atividades cotidianas.


Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada.
Questão Anulada
No Brasil, a preocupação com o atendimento às pessoas com deficiência data da época do Império, com a construção do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin Constant, em 1854. Apenas em 1961, o atendimento é inserido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que aponta o direito à educação preferencialmente no sistema geral de ensino. No entanto, somente depois que o Brasil se torna signatário da Declaração de Salamanca é que as políticas públicas para a educação inclusiva começaram a ser formuladas, a partir de 1994. Passados 30 anos de lutas e diálogos sociais, Leis, Notas Técnicas, Resoluções e Portarias promulgaram, orientaram e estabeleceram as bases nacionais para o fortalecimento da Inclusão em todos os âmbitos sociais.

No espaço escolar há ainda muito por fazer, mas já conseguimos perceber importantes mudanças.

Nesse sentido, acerca das principais práticas que podem tornar uma escola inclusiva, avalie as afirmativas a seguir.


I. A escola inclusiva se vê como uma escola para todos, respeitando a diversidade da comunidade que a compõe (professores, estudantes, funcionários e familiares).


II. Na escola inclusiva não apenas os(as) professores(as) são responsáveis pelo ensino e aprendizagem, mas os(as) estudantes têm espaço para construir o conhecimento de acordo com suas habilidades, tendo respeitado sua singularidade e necessidades.


III. A escola inclusiva garante em suas ações educativas a perspectiva inclusiva, tendo-as respaldadas em seu Projeto Político Pedagógico, realizado por meio do diálogo com toda a comunidade escolar.



Está correto o que se afirma em