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O processo de ensino-aprendizagem tem sido objeto de intensos debates, discussões e pesquisas, visando a aprimorar a qualidade da educação. Alguns dos princípios das abordagens pedagógicas, delineadas por estudiosos brasileiros, orientam a prática dos educadores em sala de aula. Há a percepção de que o educador não é mais apenas aquele que ensina, mas também aquele que, ao ensinar, também aprende, em constante diálogo. Aluno e docente se tornam, então, agentes ativos do processo de aprendizagem, compreendido como prática de liberdade, crescem juntos e a autoridade baseada apenas no conhecimento prévio do professor perde sua relevância. Agora, em vez de serem simples receptores passivos de informações, os alunos se tornam investigadores críticos, engajados em diálogos com o educador, que também é um investigador crítico. Essas ideias são propostas por:
Paulo Freire sustenta que o educador e o educando constroem uma relação no processo de formação, em que:
Paulo Freire (2011) afirma que ensinar exige muitos saberes importantes para a “prática educativo-crítica”, entre eles, compreender que, “como experiência especificamente humana, a educação é uma forma de intervenção no mundo”. Endossando essa concepção e fundamentando-se em Marx, Vasquez e Wallon, Vasconcellos (2002), na obra sobre o processo de planejamento, aborda-o como ação humana intencional, na realidade que se quer transformar na direção de finalidades/objetivos nascidos de necessidades vividas/sentidas nessa mesma realidade. Essas reflexões se aplicam tanto à ação didático-pedagógica de cada professor como, igualmente, ao trabalho educativo do conjunto dos professores de uma mesma escola. Nesse caso, trata-se de intencionar a ação pedagógica da escola – seu “projeto” educacional – o qual, ao ser elaborado de modo participativo, ganha, de acordo com Vasconcellos,
Ao discorrer sobre currículo e conhecimento, Silva (1999) utiliza-se de conceito de Paulo Freire que afirma que “conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, o que significa que não existe uma separação entre o ato de conhecer e aquilo que se conhece”. Nesse caso, está se referindo

Sturzenegger (2017) ao descrever o papel da Educação à Distância, cita Paulo Freire: “Freire entendia a tecnologia como uma das “grandes expressões da criatividade humana” e como “a expressão natural do processo criador, em que os seres humanos se engajam no momento em que forjam o seu primeiro instrumento com que melhor transformam o mundo” (Freire,1968a, p.98). A tecnologia faz “parte do natural desenvolvimento dos seres humanos” (Freire, 1968a, p.98) e é elemento para a afirmação de uma sociedade (Freire,1993a). Freire ainda destaca que “o avanço da ciência e da tecnologia não é tarefa de demônios, mas sim a expressão da criatividade humana” (Freire, 1984, p.6), reiterando o que já havia afirmado no livro Ação cultural para a liberdade e outros escritos (1968a).” (STURZENEGGER,2017, p.75).

Analise as afirmativas abaixo, a partir do trecho acima apresentado:


I. É necessário haver interatividade e participação entre professores e alunos para a criação de vínculos no intuito de formar estudantes autônomos.

II. O ensino à distância, por ser visto como instrumento de democratização da educação, pode promover uma sociedade mais justa.

III. A interação, aos moldes de Paulo Freire, não supõe uma relação dialógica entre professor/aluno.


Assinale a alternativa correta: