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A teoria crítica de currículo, nos anos de 1980, no Brasil, compreende duas vertentes que caracterizam a produção pedagógica brasileira da época, quais sejam:

Julgue o item que se segue.

O currículo é compreendido como o fruto de uma construção coletiva e democrática. Ele visa a definir os conhecimentos a serem aprendidos e ensinados pelos alunos, assim como a permitir as práticas educativas críticas, reflexivas e contextualizadas. Dessa forma, o currículo deve prever ações educativas pautadas na dialogicidade, as quais representam um ato primordial na busca do conhecimento daqueles que fazem o processo educativo no seu dia a dia.

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Toda política curricular é uma política cultural, pois o currículo é fruto de uma seleção e produção de saberes.
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Na elaboração do currículo deve-se buscar responder às questões referentes ao ato educativo, as quais correspondem à finalidade da educação, aos conhecimentos / culturas a serem selecionados e como realizar a prática educativa.
No livro Documentos de identidade; uma introdução às teorias do currículo (1999), Tomaz Tadeu da Silva, afirma que a partir das teorizações críticas de base marxista, a questão da desigualdade - tomada como fenômeno vinculado à injustiça - se estabeleceu nesse campo de discussão. A preocupação em compreender, na perspectiva de transformar, os contextos através dos quais a escola atuava de forma discriminatória em relação às classes trabalhadoras mobilizou a produção de autores das denominadas teorias críticas, como Bordieu, Passeron, Michel Apple, Paulo Freire, por exemplo, e de correntes de pensamento como a Nova Sociologia da Educação.
Com as teorias críticas aprendemos que o currículo é: