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O formato do setting clínico – isto é, das condições para que se estabeleça uma relação terapêutica e que se refere à organização do espaço físico, bem como os tipos de contratos estabelecidos entre terapeutas e clientes – não é indiferente às apostas clínicas, mas, antes, é resultado de profundas reflexões. Um exemplo é a clássica posição em que Freud localizava o seu divã, sempre de costas para o analista, a fim de evitar o contato visual e estimular as associações livres. Atualmente, com a inclusão de grupos outrora marginalizados no cuidado em saúde mental como pacientes psiquiátricos crônicos, crianças e jovens de vida difícil ou dependentes de drogas etc. tem novos settings clínicos, construídos fora do consultório, que incluam o território como espaço potente do cuidado em saúde mental, sobretudo quando se pensa em saúde pública. Uma dessas apostas é a de uma clínica em movimento, feita caminhando, no passear, no ir e vir dos espaços. Criada pelo psicólogo Antônio Lancetti, essa proposta foi denominada de clínica
Não se trata, como podemos perceber, de uma nova receita psicológica ou psicossociológica, mas de uma prática micropolítica que só tomará sentido em relação a um gigantesco rizoma de revoluções moleculares, proliferando a partir de uma multidão de devires mutantes: devir mulher, devir criança, devir velho, devir animal, planta, cosmos, devir invisível... – tantas maneiras de inventar, de “maquinar" novas sensibilidades, novas inteligências da existência, uma nova doçura.
GUATTARI, F. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São Paulo: Brasiliense,1981. p.139.

A teoria e o sistema psicológico descritos tratam da

Acerca dos encaminhamentos para a psicologia escolar e Educacional, analise os dois casos:

Caso 1: Um menino de 6 anos, aqui chamado C., foi encaminhado pela escola para um psicólogo, com as seguintes queixas: não faz a lição de casa nem em sala de aula; não para quieto na sala de aula; desafia a professora e ri quando ela fica irritada; perturba as meninas durante a aula e no recreio; desobedece na escola e em casa; inventa histórias e fala o dia inteiro, até mesmo quando está sozinho.

Caso 2: F. é um menino de 9 anos que possui as seguintes queixas escolares: vive no “mundo da lua”; não faz a lição de casa nem na escola; distrai-se com qualquer coisa; é “bonzinho” e todos se preocupam, pois não consegue aprender; mesmo quando estuda, na hora da prova esquece tudo e acaba tirando notas baixas.

Comissão de Psicologia e Educação do CRP-RJ (Org.). Conversações em Psicologia e Educação.Rio de Janeiro: Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro,2016. p.13.


Das possíveis problematizações referentes ao encaminhamento ao setor de psicologia nas escolas, a/o psicóloga/o escolar/educacional deve considerar que

I. ela/e tende a compreender o fenômeno do fracasso escolar como algo da ordem do psiquê do indivíduo, desconsiderando o contexto escolar na compreensão do fenômeno;

II. o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) pode ser diagnosticado por um médico especialista na área da neurologia, a partir de exames clínicos;

III. a bula do medicamento mais utilizado para o tratamento de TDAH, o cloridrato de mitilfenidato, recomenda que as crianças passem um período sem o medicamento, especialmente, durante as férias escolares;

IV. atualmente, nas escolas, apenas os alunos diagnosticados, a partir de exames físicos e laboratoriais, são tratados como crianças com transtornos neurológicos.

verifica-se que estão corretas apenas

Dadas as afirmativas a respeito das ideias sobre ensino/aprendizagem de Maria Montessori,
I. Tira do docente o protagonismo do processo educacional, deslocando-o para o aluno. II. O ambiente educacional passa a ser decisivo no processo ensino/aprendizagem. III. A base do método de Montessori é a experimentação e a heteronomia como motores propulsores do aprendizado do indivíduo.
verifica-se que está/ão correta/s
A psicologia analítica, fundada por Carl Gustav Jung (1875 1961), traz inúmeras contribuições para o estudo da personalidade como as ideias de extroversão introversão; a e primeira refere-se a quando a energia libidinal dirige-se ao mundo exterior, e a segunda quando essa energia dirige-se ao próprio interior do sujeito. Jung afirmava que as diferenças de personalidade também se manifestam por meio de funções que apontam a forma como nos orientamos ao mundo objetivo exterior e ao mundo subjetivo interior. Dadas as funções,
I. Pensamento. II. Sentimento. III. Sensação. IV. Intuição.
verifica-se que está/ão correta/s, de acordo com a teoria de Jung,