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A pintura A Guerra dos Palmares (1955), do artista plástico, desenhista, ilustrador e cartunista paulistano Manoel Victor de Azevedo Filho (1927–1995), representa uma cena idealizada de resistência do Quilombo dos Palmares contra forças coloniais portuguesas. Em anos recentes, imagens semelhantes vêm sendo manipuladas digitalmente mediante o uso da Inteligência Artificial e reapresentadas em redes sociais como se retratassem conflitos contemporâneos em favelas brasileiras. Segundo reportagem da BBC (2024), deepfakes e reconstruções visuais adulteradas passaram a alimentar desinformação histórica, reforçando narrativas racistas, violentas ou anacrônicas sobre grupos sociais negros, indígenas e periféricos. Em uma sala de aula do ensino fundamental, uma versão dessa pintura circula entre estudantes, agora editada digitalmente para representar guerrilheiros de Palmares enfrentando policiais armados no Complexo do Alemão, em um suposto evento datado de 2025.


Imagem associada para resolução da questão

Figura 2. A Guerra dos Palmares. Manuel Vítor. óleo sobre tela. (1955)


Considerando o papel do ensino de História, o uso pedagógico de fontes visuais e os riscos associados ao uso de Inteligência Artificial na produção de desinformação, negacionismos científicos e historiográficos, marque a alternativa correta:

Desde outubro de 2023, um novo ciclo de violência entre Israel e o Hamas reacendeu o debate internacional sobre ocupação, direitos humanos e solução de dois Estados: Israel e a Palestina. Enquanto Israel afirma agir em legítima defesa contra ataques terroristas, organizações como a United Nations denunciam violações do direito internacional humanitário e ao princípio da autodeterminação dos povos palestinos.


Marque a alternativa CORRETA:

A constituição da identidade nacional brasileira, especialmente nos materiais escolares, passou por transformações ao longo do tempo. Pesquisas como as de Circe Bittencourt apontam que a presença dos povos indígenas nos livros didáticos foi marcada por contradições, oscilando entre narrativas estereotipadas, omissões e tentativas de valorização cultural. Essa ambivalência apresenta tensões entre projetos políticos, interesses ideológicos e diferentes concepções sobre o papel dos indígenas na história do Brasil.


Considerando essa análise historiográfica e o debate sobre representações indígenas no ensino de História, Bittencourt identifica que essa ambiguidade se expressa no fato de que os indígenas:

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) orienta o ensino de História nos anos finais do Ensino Fundamental com foco na construção do pensamento histórico, no reconhecimento da diversidade de sujeitos e na análise crítica das relações entre passado e presente. Essa proposta busca superar uma visão tradicional centrada apenas na memorização de fatos, priorizando competências relacionadas à investigação, argumentação e interpretação de diferentes fontes, linguagens e narrativas históricas.


Considerando as diretrizes da BNCC para o ensino de História, marque a alternativa INCORRETA:

Ao iniciar o estudo sobre a expansão marítima europeia nos séculos XV e XVI, uma turma do 9º ano demonstra dúvidas sobre os fatores que motivaram as chamadas Grandes Navegações. Para compreender esse processo, a professora propõe uma roda de conversa, incentivando os estudantes a relacionarem os interesses econômicos, políticos, religiosos e científicos presentes naquele contexto histórico. A professora então destaca que a transformação das relações comerciais, o fortalecimento das monarquias nacionais e o avanço das técnicas de navegação foram decisivos para ampliar o alcance europeu sobre outros continentes.


Considerando os fatores históricos que impulsionaram esse processo, a principal motivação das Grandes Navegações europeias foi: