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Leia o poema “A Árvore da Serra” (1912), de Augusto dos Anjos:
A Árvore da Serra
— As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs almas nos cedros… no junquilho…
Esta árvore, meu pai, possui minh'alma!...
— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
“Não mate a árvore, pai, para que eu viva!”
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra.
A partir do poema, pode-se evocar a simbologia da árvore como elemento vital para o equilíbrio dos ecossistemas. Considerando os impactos ambientais associados à retirada inadequada de árvores em áreas de mananciais e serras, assinale a alternativa INCORRETA.
Relacione os nós numerados da filogenia acima aos respectivos eventos evolutivos listados abaixo.
( ) Origem da mandíbula articulada, característica que define os gnatostomados e um esqueleto mineralizado.
( ) Aquisição de nadadeiras lobadas com ossos internos em forma de bastão, característica de sarcopterígios.
( ) Surgimento do ovo amniota, permitindo maior independência do meio aquático para a reprodução.
( ) Aparecimento de crânio e vértebras envolvendo parcialmente a notocorda.
( ) Desenvolvimento de pulmões funcionais e membros com dígitos — origem dos tetrápodes.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Biotecnologia: O caso da “desextinção” dos lobos-terríveis
Segundo reportagem publicada na Scientific American (2024), a empresa Colossal Biosciences anunciou avanços significativos em projetos de engenharia genética voltados à desextinção de espécies. Um dos marcos foi a criação de filhotes de canídeos com características genéticas derivadas do extinto lobo-terrível (Aenocyon dirus), espécie que desapareceu há cerca de 13 mil anos. Os cientistas sequenciaram partes conservadas desse material genético e compararam-nas com o genoma do lobo-cinzento (Canis lupus). A partir dessa comparação, foram selecionados trechos específicos relacionados a características morfológicas do ancestral extinto. O processo realizado incluiu as seguintes etapas:
1. Sequenciamento de fragmentos de DNA fóssil extraído de ossos do lobo-terrível encontrados em sítios paleontológicos.
2. Comparação do material genético com o genoma de lobos modernos para identificar genes correspondentes relacionados à morfologia, musculatura e pelagem.
3. Uso da técnica CRISPR-Cas9 para editar o DNA de células somáticas de lobos modernos, incorporando genes específicos compatíveis com os do lobo-terrível.
4. Transferência do núcleo dessas células editadas para óvulos anucleados, obtendo os embriões.
5. Implantação dos embriões em fêmeas receptoras.
6. Nascimento dos filhotes.
(Disponível em: www.scientificamerican.com/article/the-dire-wolf-isnt-back-but-heres-what-de-extinction-techcan-actually-do/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Com base no procedimento descrito, os filhotes obtidos podem ser classificados como: