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“Se difere de Canudos em seus aspectos bélicos, a campanha do Contestado se lhe equipara como fenômeno histórico. Ambas foram rebeliões sertanejas, em áreas afastadas do poder central e por ele desassistidas. Ambas levantaram o problema da busca de melhores fórmulas de integração nacional”.

(Disponível em: www.eb.mil.br. Acessado em 08 mai.2020.)


Comparando as guerras de Canudos e do Contestado, o texto relaciona o emprego da força militar a conflitos desencadeados pela(o):

“O Coronelismo é um sistema de reciprocidade: de um lado os chefes municipais e os coronéis, que conduzem os eleitores como quem toca tropa de burros; de outro lado, a situação política dominante no Estado, que dispõe do erário, dos empregos, dos favores e da força policial”.


(LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil.5. ed. São Paulo: Alfa-Ômega,1986. p.43.)


Analisando as características do federalismo implantado durante a Primeira República (1889-1930), o autor define o Coronelismo como um sistema político que expressou:

O Exército da época tinha grande proporção de negros e mulatos entre as praças. Como não havia serviço militar obrigatório, as praças eram recrutadas quase à força entre a população pobre das cidades e do campo. Esta população era, em sua maioria, não branca.


(CARVALHO, José Murilo de. Pontos e bordados – Escritos de história e de política. Belo Horizonte: UFMG,1998. p.340. Adaptado.)


O mecanismo de recrutamento vigente no final do século XIX conferiu ao Exército uma composição que foi importante para apoiar a:

Nos dois primeiros séculos, o escoamento da produção dava-se pelo transporte fluvial ou marítimo de cabotagem. O carregamento de mercadorias em lombo de mulas tornou-se a principal forma de transporte terrestre a partir do século XVIII.


(VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Objetiva,2000. p.565. Adaptado.)


Tratando do Período Colonial (1530-1822), o texto aborda uma mudança na organização social brasileira que teve como causa:

Em 1888, a princesa Isabel, filha do imperador do Brasil, Pedro 2º, assinou a Lei Áurea, decretando a abolição […]. A decisão veio após mais de três séculos de escravidão, que resultaram em 4,9 milhões de africanos traficados para o Brasil, sendo que mais de 600 mil morreram no caminho.

(Amanda Rossi e Camilla Costa, postado em 13 de maio de 2018 – BBC Brasil em São Paulo. Disponível em: https://www.bbc.com/ portuguese/brasil-44091469. Acesso em 25 de junho de 2019.)


De acordo com o trecho acima, considere as seguintes afirmativas:

1. A chamada “Lei Áurea”, assinada pela princesa Isabel, não pode ser vista como uma concessão da monarquia, sendo resultado de um longo processo de luta e resistência que contou com a presença ativa de escravizados e escravizadas para sua libertação do cativeiro.

2. No período imediato que sucedeu à abolição, os libertos puderam contar com medidas de apoio na forma de distribuição de pequenos lotes de terra, tal como aconteceu nos Estados Unidos após a Guerra Civil, com a chamada “Reconstrução”.

3. Escravizados e escravizadas receberam apoio de muitos setores da sociedade da época ligados ao movimento abolicionista, sendo Luís Gama, filho de escrava e advogado autodidata, um dos personagens mais célebres e atuantes, empenhando-se na libertação de centenas de cativos e cativas.

4. Os segmentos da sociedade adeptos do regime escravista defendiam a “emancipação gradual” e nutriam o profundo receio de que a abolição imediata da escravidão trouxesse desorganização econômica e provocasse o caos social.


Assinale a alternativa correta.