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Na obra À ética protestante e o espírito do capitalismo, o sociólogo Max Weber analisa a influência de um tipo de comportamento religioso no desenvolvimento do capitalismo moderno. O autor destaca a relação particular entre a “ética protestante” e a questão do “trabalho” para mostrar, por exemplo, que: I) o trabalho deve ser encarado como “um dever” (vocação) e não como “uma obrigação”; e II) “o aumento de salário não significa aumento da produção”.

Com base no enunciado e afirmações acima é CORRETO afirmar:

Leia as afirmações abaixo a respeito dos três tipos puros de dominação legítima descritos por Max Weber.

I. O tipo de dominação tradicional supõe a existência de laços de fidelidade pessoal.
II. O tipo de dominação carismática se fundamenta na crença em estatutos legais e na impessoalidade da norma.
III. O tipo de dominação racional legal se fundamenta na autoridade das tradições.
IV. O tipo de dominação legal é o que melhor caracteriza a existência das sociedades modernas.
V. O tipo de dominação tradicional se apoia em relações pessoais de heroísmo e dons extraordinários.

De acordo com o pensamento sociológico do autor sobre o assunto, estão CORRETOS apenas os itens:

Numa sociedade cujos valores socioeconômicos e políticos são pautados pela ideologia liberal clássica, seria CORRETO esperar uma identificação jurídica correspondente a tais valores, admitindo-se a seguinte configuração do direito:

As mudanças tecnológicas e organizacionais do capitalismo contemporâneo pós/1980 apontam para a diminuição da classe operária tradicional e a expansão do trabalho assalariado no setor de serviços. A diferenciação do trabalho é resultado da incorporação do trabalho feminino ao mundo operário, expansão do trabalho parcial, temporário, precário, subcontratado e terceirizado. A reestruturação produtiva exige, ao mesmo tempo, que alguns ramos produtivos requeiram trabalhadores superqualificacados e outros não. (ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?: Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho.6ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.)

A esse respeito é CORRETO afirmar que:

Sociologicamente, o Estado contemporâneo não possui o monopólico da produção e de aplicação do direito. O direito estatal dominante, afirma Boaventura Sousa Santos, convive com outros modelos de juridicidade. O autor mostra, por exemplo, que o declínio da litigiosidade civil não significa a diminuição dos conflitos sociais, mas o desvio da solução de tais conflitos a outros mecanismos informais de poder mais baratos e rápidos.

Visando democratizar a aplicação do direito na sociedade as conclusões do autor ajudam a: