Dentro do discurso governamental a favor da cooperação solidária entre os países vizinhos e de novas formas de relação entre os cidadãos e suas instituições públicas, uma universidade com sede em Foz do Iguaçu (na tríplice fronteira brasileira com o Paraguai e a Argentina), iniciou suas atividades acadêmicas, lançando um “projeto único na história do ensino superior na América Latina".

A universidade em questão e um aspecto desse ineditismo anunciado são:

De uma forma geral, os jovens brasileiros, adultos e em idade de trabalhar, que emigram de suas colônias na fronteira com o Paraguai em direção aos estados de Mato Grosso do Sul (especialmente para Campo Grande), Paraná (sobretudo Fóz do Iguaçu) e São Paulo (capital) partem em busca de emprego no setor:

Resultado das relações sociais estabelecidas, há quem defenda a organização de “um novo espaço na América do Sul", reestruturado por brasileiros de tal modo que ele já não é totalmente paraguaio e nem tampouco uma mera extensão do oeste do Brasil meridional.

Tal espaço está inserido no:

A singularidade do sistema de migração Brasil-Paraguai manifesta-se em vários aspectos, exceto:

Sobre a questão dos brasiguaios, fonte de tensão nas relações transfronteiriças entre Brasil e Paraguai, são dadas as sentenças:

I. Mídia, poder público e população em geral do Brasil e do Paraguai vêem estes migrantes brasileiros de maneira diferenciada, dificultando ações conjuntas em prol de uma resolução ou minimização para os conflitos.

II. Em terras paraguaias, os brasiguaios não têm se dedicado apenas às atividades legais e muitos engrossam, por exemplo, o contingente dos que se dedicam à plantação de drogas e ao contrabando nas fronteiras secas.

III. Os brasiguaios são os imigrantes sulistas que, desde o início do século passado, compraram terras no país vizinho e as exploram plantando soja ou criando gado bovino ou extraindo madeira das florestas paraguaias da fronteira.

Assinale: