O agronegócio globalizado é uma variável chave para compreender as contradições materializadas no campo brasileiro no início do século XXI. Atente para o que se diz a seguir sobre essa temática.

I. É cada vez mais presente na agricultura brasileira um sistema produtivo “empresarial”, que envolve aquisição e arrendamento de terras para a produção de agrocombustíveis, grãos e florestas plantadas.

II. O arranjo territorial da reestruturação produtiva da agricultura no Brasil vai se organizar de maneira seletiva, privilegiando determinadas “manchas” de expansão agroindustrial.

III. Quanto mais desenvolvida for a atividade agrícola na qual são implementados os pacotes tecnológicos direcionados ao aumento da produção, maior será sua dependência das condições climáticas.

É correto o que se afirma em

As desigualdades socioespaciais e a exploração humana, que marcam o Brasil em todas as escalas, é um dado das estruturas fundamentais do país e desempenha um papel importante no território e na sociedade. Sobre as questões da desigualdade no Brasil do campo e da cidade, é verdadeiro afirmar que

“O mundo estaria se ‘desterritorializando’? Sob o impacto dos processos de globalização que ‘comprimiram’ o espaço e o tempo, (...) o que restaria de nossos ‘territórios’, de nossa ‘geografia’?

Fonte: HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização – do fim dos territórios à multiterritorialidade.2ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,2006. pp.19 e 20.

Na geografia, o debate contemporâneo sobre territorialização, desterritorialização e reterritorialização conclui acerca

A distribuição geográfica das empresas‑rede na economia mundial apresenta-se como uma condicionante territorial da institucionalidade empresarial contemporânea. Elas também se colocam como uma representação da aplicabilidade das novas tecnologias às mudanças na organização produtiva e no consumo. Sobre as empresas‑rede, é correto afirmar que

“Os processos espaciais são as forças através das quais o movimento de transformação da estrutura social, o processo, se efetiva espacialmente, refazendo a espacialidade da sociedade. (...) trata-se de uma expressão empregada por geógrafos para tentar dar conta do que ocorre no espaço ao longo do tempo”.

Fonte: CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano.4ª edição. São Paulo: Editora Ática S.A.,1999. pp.36 e 37.

Considerando os processos espaciais na cidade, é correto afirmar que