Na América Latina, Brasil, Chile e Uruguai são os países que se utilizam do SBTVD.

A televisão digital brasileira utiliza o padrão MPEG-4 ou H.264 na codificação do vídeo transmitido.

Ao se assistir a um mesmo programa em uma TV digital e em uma analógica, lado a lado, é correto afirmar que, na chegada das imagens no equipamento digital, há determinado atraso, ou delay. Isso se dá pela maior demora dos sinais digitais viajarem no espaço-tempo.

São consideradas como alta definição as resoluções: 480 p,720 p e 1.080 p.

O Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) é baseado no sistema europeu de televisão digital.

A compressão no padrão MPEG-4 é classificada como lossless, isto é, sem perda de qualidade.

A captura por meio de uma conexão firewire tem certas vantagens; uma delas é a maior precisão na indicação dos trechos, com a utilização de timecode.

Para a captura do sinal analógico, não é necessária a sua conversão para digital.

O padrão MPEG-2 é recomendado para edições por gerar notórios ganhos de qualidade.

Em geral, a edição do formato DV exige mais capacidade de processamento que a do formato HDV.

Steadycam é um suporte para câmera preso ao colete do operador, utilizado em tomadas que exijam agilidade do operador de câmera e estabilidade da imagem, em áreas estreitas ou em que haja pouco espaço para uso de tripés ou trilhos, ou em tomadas em movimento, como em uma corrida, para acompanhar alguma cena, simulando o ponto de vista de um dos personagens.

Uma imagem pode retratar um ou vários centros de interesse. A atenção do espectador deve ser atraída para as diversas partes significativas da cena, com igualdade de importância, caso haja mais de um centro de interesse.

Se, ao longo da história, o cinema pode ser visto como um processo de democratização do lazer, que antes era proporcionado para poucos pelo teatro e pela literatura, o cinema digital representa um novo patamar de elitização do lazer, por meio da substituição da praça pública pelo shopping center, com as salas multiplex e suas bombonières, mais refinadas e com público cada vez mais seleto.

Na etapa de edição do filme, uma tomada de câmera de trinta segundos irá fornecer exatamente trinta segundos de material pós-edição.

De acordo com o tipo de ângulo de posicionamento, a câmera pode ser classificada como objetiva, subjetiva, ou, ainda, câmera ponto de vista. Nas tomadas com a câmera objetiva, o espectador sente-se posicionado como se estivesse, fisicamente, dentro do filme, seja como participante ativo, seja colocado na posição de algum personagem, observando a cena por meio do ponto de vista desse personagem.

Desde panorâmicas e tilts, até o uso de carrinhos e gruas, os movimentos de câmera obedecem à mesma lógica: o diretor do filme e o diretor de fotografia têm de saber onde querem começar, o que pretendem com o movimento e como querem terminar o plano.

Em dias ensolarados, o horário do meio da manhã e o do meio da tarde são períodos críticos para se filmarem pessoas ou paisagens, pois os raios solares estão na vertical e resultam em sombras densas e de relevo para a imagem.

Em fotografia e iluminação, quando se fala em luz quente ou fria, se refere ao calor físico da lâmpada, e não ao tom de cor que ela dá ao ambiente.

As cores normalmente associadas ao calor — vermelho, laranja e amarelo — possuem temperaturas de cor altas, acima de 3.200 kelvins. As cores tidas como frias, como o azul e o verde, têm temperaturas de cor baixas, abaixo de 3.200 kelvins.

A objetiva zoom é identificada pela relação entre seus ângulos mais aberto e mais estreito. Assim, uma objetiva zoom que apresente grande-angular de 50° e um ângulo mais fechado de 5° é conhecida como zoom de 5:1, ou zoom de 5 vezes.

Na captação da imagem, o tamanho da imagem e o ângulo da câmera determinam quanto do assunto o espectador verá, independentemente do ponto de vista.

A narrativa, que conta sobre algum fenômeno a partir de uma ideia inicial, costuma ter, no roteiro cinematográfico, todos os seus elementos preservados, mas transformados em partes visualizáveis. Cada momento distinguível do roteiro é também chamado de cena, pela qual se define a situação espacial e temporal daquele momento constitutivo da história.

Em uma filmagem, para mostrar o cenário, deve-se usar um plano geral ou, na presença de uma natureza abundante, um grande plano geral. O plano médio é usado para enfatizar uma ação em particular ou para isolar um ator ou uma ação, enquanto closes são utilizados para exibir objetos muito pequenos em tela cheia.

Em cinema, o projeto inicial é o roteiro, uma forma artística constituída pelo texto escrito. O roteiro, no entanto, não existe por si só; é elaborado para que, a partir dele, um filme seja efetivamente realizado.

No espaço que se constitui entre a existência do roteiro original e a existência do filme não pode haver tensões nem limites impostos por diferentes tipos de linguagem.