Um equipamento de micro-ondas envia sinais digitais de um transmissor para um receptor. Usado, inicialmente, em televisão e rádio para ligar o estúdio à torre de transmissão, atualmente esse equipamento não é muito utilizado na cobertura ao vivo de eventos e reportagens devido às interferências externas.

A fita de videoteipe é usada para gravação, reprodução e edição não linear de programas. Diferentemente da fita de áudio, a fita de vídeo é uma tira de plástico revestida por uma camada de partículas de metal magnetizável.

Equipamento eletrônico usado para corte ou mixagens de sons e imagens, o switcher é utilizado pelo diretor de TV para colocar imagens no ar ou gravar fontes de áudio e vídeo selecionadas.

A câmera de vídeo é um equipamento que capta imagens e áudio e os converte em sinais magnéticos.

Os mixers de áudio, também chamados de mesa de áudio ou console, possuem vários canais onde são misturadas, na medida desejada, várias fontes de som.

Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento da informática e dos equipamentos de vídeo, as imagens puderam ser transferidas para o hard disk (HD) do computador e, por meio de um software, o sistema de edição passou a ser não linear.

As estações de edição linear necessitam de um dispositivo (placa) de captação de vídeo aliado a um software de edição para transferir as imagens de vídeo para o HD do computador.

Fade é o efeito em que a imagem se funde com outra sobreposta; o fade in caracteriza a fundição de uma imagem com outra, de maneira gradativa; e o fade out caracteriza-se pelo desaparecimento de uma imagem para o surgimento de outra.

A edição linear é um sistema analógico de edição de vídeo, por meio de gravação de fita para fita, no qual se interligam, no mínimo, dois equipamentos.

Na edição linear, os créditos, aberturas ou vinhetas são inseridos no início da gravação por meio de um software denominado gerador de caracteres (CG), que é conectado ao sistema.

No plano subjetivo, a câmera se torna os olhos do personagem, fazendo que o espectador veja o que ele vê.

Plano sequência é aquele em que a câmera acompanha a ação durante uma cena, fazendo-se pequenos cortes apenas nas mudanças de ambientes.

Tomadas são as maiores unidades de ação de cada cena, gravadas com corte.

O plano americano difere do plano médio, pois apresenta o personagem acima da cintura, enquanto, no plano médio, os personagens são visualizados acima dos joelhos.

O termo plongê identifica o posicionamento da câmera para a captura de imagens de baixo para cima, e o contraplongê, de cima para baixo.

A linguagem de direção é a forma usada pelo responsável pela direção para expor de maneira eficiente sua ideia e sua concepção.

Um diretor deve saber quando utilizar ou não o efeito do corte de uma cena; para isso ele deve observar a regra segundo a qual a introdução de um corte em uma cena independe da dinâmica dessa cena.

O diretor, que é responsável pela criação da planta baixa do cenário, deve acompanhar diretamente a execução final do projeto pelo cenotécnico.

O trabalho do diretor, único responsável pelo resultado final das imagens, começa com a visita ao set de gravação ou estúdio.

A função do diretor no set de filmagem inclui a de registrar o que foi escolhido para ser filmado.

A panorâmica é o movimento da câmara, deslocando-a (de um lugar para outro) no sentido horizontal e vertical, sem deslocar o eixo da câmara.

Em telejornalismo, o movimento panorâmico é frequentemente utilizado por conferir dinamicidade à matéria e fornecer ao telespectador visão ampla do cenário da gravação.

Travelling consiste em um movimento óptico de aproximação do objeto mediante o deslocamento da câmara para a frente.

Fundamental na linguagem telejornalística, a técnica dos 180 graus consiste na sucessão de atitudes técnicas relativas ao enquadramento de planos para a produção de entrevistas televisivas.

Movimentos ópticos, como a panorâmica, e mecânicos, como o zoom, são importantes recursos da prática telejornalística.