O editor de notícias, além de ter experiência jornalística, tato profissional e conhecimento das especificidades do meio em que atua, deve se interessar pela expressão e criatividade televisual e cinematográfica.

A formação política, social e cultural do editor não se evidencia na edição das matérias, uma vez que é possível anular tendenciosidades mediante o relato objetivo dos fatos e de suas implicações para todos os setores da sociedade.

Em telejornalismo, o título da matéria não equivale ao lide do jornalismo impresso, razão pela qual não deve ser o elemento de destaque da notícia veiculada no telejornal.

O título de uma matéria de telejornal deve atrair a atenção do telespectador, para que a notícia a ser veiculada seja imediatamente individualizada na mente do telespectador.

O exame da carga emotiva das matérias preparadas para veiculação não compete ao editor de notícia, que deve se preocupar apenas em analisar cuidadosamente a sua carga informativa.

No roteiro da matéria, definem-se não somente as informações que serão exibidas, mas também a ordem de exibição, no início, no meio ou no fim da matéria.

Na apuração da matéria, o repórter deve ouvir as fontes, que não devem se restringir às de consulta, uma vez que são as de informação que, de fato, repassam a ele os dados, as opiniões e as informações que, posteriormente, transformam em notícia.

O perfil do público leitor orienta a elaboração da pauta de revistas semanais, mas não a apuração da matéria, a realização de pesquisas e a redação do texto pelo repórter.

O editor-chefe é quem define a pauta, escolhe os temas principais, indica o peso de cada matéria e, em seguida, os encaminha ao editor setorial responsável.

A pesquisa vai indicar o que ainda não se conhece sobre o assunto, para descoberta de ângulos não abordados em matérias anteriores.

O jornalista, mesmo quando exercer a função de assessor de imprensa, deve ouvir todas as pessoas envolvidas no tema abordado por sua reportagem institucional.

É assegurado ao jornalista o direito de resguardar o sigilo da fonte nos casos em que a divulgação dessa fonte a expuser a riscos.

A divulgação da informação de forma precisa e correta é dever dos meios de comunicação, mas depende da orientação política e dos interesses econômicos dos proprietários das empresas jornalísticas.

A prestação de informações pelas organizações públicas deve ser considerada uma obrigação social. O mesmo não se aplica às organizações privadas, comprometidas apenas com a satisfação de seus próprios interesses.

O jornalista pode recorrer à cláusula de consciência para justificar a sua recusa em ouvir opiniões divergentes das suas.

De acordo com o modelo funcionalista, compreende-se a sociedade como um sistema, em que a comunicação desempenha funções como a detecção de ameaças ao meio, a organização de sistemas internos para responder a tais ameaças e a transmissão de heranças culturais.

Um dos aforismos mais conhecidos de Herbert Marcuse, teórico da Escola de Frankfurt, é “o meio é a mensagem”.

Os Estudos Culturais, cujo principal expoente é Stuart Hall, destacam a passividade da audiência em face do sentido da mensagem.

De acordo com a hipótese do agendamento, a mídia não influencia as decisões e as escolhas da audiência. Estas se devem à influência do grupo primário a que o público pertence.

O modelo dos “usos e gratificações” sustenta que a função principal da mídia é fornecer entretenimento para a audiência.

A teoria hipodérmica foi formulada em um período histórico marcado por importantes acontecimentos, entre os quais se destacam o advento do rádio e a consolidação das democracias ocidentais.

A sociedade de massas é um agregado de pessoas que nasce e vive para além dos laços comunitários e possui uma comunicação interna frágil, caracterizada pela impessoalidade e pelo anonimato.

A psicologia behaviorista contribuiu para a compreensão do modelo da propaganda ao destacar a importância dos vínculos do indivíduo com a rede social em que se insere.

Um dos principais pressupostos da teoria hipodérmica é o da existência de uma audiência crítica.

A teoria da bala mágica constituiu-se em oposição ao paradigma comunicativo estabelecido pela teoria hipodérmica.