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Leia atentamente o seguinte fragmento:


“Um facto revoltante, horroroso, succedeu quando da sua execução. O tiro de honra, fendendo a cabeça da pobre victima, fez saltarem os miolos e um dos militares presentes, o alferes-ajudante Manuel da Silva Braga, conhecido por Braga Visão, chamou um cachorro e os deu a devorar. Um acto de canibalismo.

Esse Braga Visão, assim chamado por causa do seu physico, muito alto e magro, de longas barbas brancas, physionomia patibular, foi, juntamente com o capitão Cabral e Teive o official commandante da tropa, que acompanhou ao supplicio Mororó e Pessoa Anta”.

STUDART, Guilherme. O Movimento Republicano de 1824 no Ceará. Revista do Instituto do Ceará,1924, p.631.


O excerto acima, de autoria do Barão de Studart, refere-se à execução de Luiz Inácio de Azevedo, conhecido como Azevedo Bolão, e caracteriza-se como um dos episódios que

A respeito da história do período colonial e do período imperial do Brasil, julgue o item a seguir.


Para conter as rebeliões escravas, a Coroa portuguesa enrijeceu as leis que proibiam a reunião de escravos e institucionalizou a figura do capitão do mato, medidas que se mantiveram até o período Imperial quando a Revolta dos Malês, na Bahia, abalou a estrutura do sistema escravista de maneira semelhante à do quilombo de Palmares.

A respeito da história do período colonial e do período imperial do Brasil, julgue o item a seguir.


A luta dos escravizados pela liberdade ocorreu tanto pela fuga e formação de quilombos, que representaram uma alternativa concreta à ordem escravista, quanto pela negociação: os escravos reivindicaram momentos livres para se dedicar a seus afazeres, a sua cultura e religiosidade, e a suas famílias, recebendo eventuais concessões.

De 1854 a 1858, foram construídas as primeiras linhas telegráficas e de navegação e as primeiras estradas de ferro, a iluminação a gás chegou às cidades, e o número de escolas e de estabelecimentos de instrução começou a crescer. A urbanização da capital passava por uma revolução. Nos locais de maior acesso foram sendo edificados palácios, jardins públicos e amplas avenidas. Ao longo do século XIX, a corte obteve, ainda, outras melhorias: arborização, calçamento com paralelepípedo, iluminação a gás, bondes puxados a burro, rede de esgoto e abastecimento domiciliar de água.

(Lilia M. Schwarcz; Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras,2015. Adaptado)


A partir do trecho, é correto afirmar que uma das principais características do Brasil no século XIX era

Para responder à questão, leia um trecho adaptado de uma entrevista concedida pelo historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello ao Jornal do Commercio, de Recife, em 22 de janeiro de 2008, por ocasião do bicentenário da chegada da família real ao Brasil.

JORNAL DO COMMERCIO – O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?

EVALDO CABRAL DE MELLO – Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.

JORNAL DO COMMERCIO – Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?


EVALDO CABRAL DE MELLO – Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.


Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar