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Ambientes escolares inclusivos são fundamentados em uma concepção de identidade e de diferenças, em que a relação entre elas não se distingue com exclusão, não há um mais privilegiado que o outro. É necessária uma educação que garanta o direito à diferença, à multiplicidade, para que, assim, possa-se construir currículos e práticas escolares condizentes com o que é defendido.
Leia atentamente as afirmativas abaixo e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:

( ) Um ensino de qualidade provém de iniciativas que envolvem professores, gestores, especialistas, pais e alunos e outros profissionais que compõem uma rede educacional em torno de uma proposta que é comum a todas as escolas e que, ao mesmo tempo, é construída por cada uma delas, segundo as suas peculiaridades.
( ) Acolher as diferenças terá sentido para o professor e fará com que ele rompa com seus posicionamentos sobre o desempenho escolar padronizado e homogêneo dos alunos, se ele tiver percebido e compreendido por si mesmo essas variações, ao se submeter a uma experiência que lhe perpassa a existência.
( ) Um currículo não disciplinar implica um ensino sem as gavetas das disciplinas, em que se reconhece a multiplicidade das áreas do conhecimento e o trânsito livre entre elas. O ensino não disciplinar se assemelha aos temas transversais dos parâmetros curriculares nacionais, os quais superam a disciplinarização.
( ) As propostas curriculares, quando contextualizadas, reconhecem e valorizam os alunos em suas peculiaridades de etnia, de gênero, de cultura. Elas partem das vidas e experiências dos alunos e vão sendo tramadas em redes de conhecimento, que superam a tão decantada sistematização do saber.
O currículo escolar pode ser visto como um guia para o trabalho pedagógico, onde deve conter uma abordagem multidisciplinar, que não se trata somente de uma definição teórica ou burocrática, mas que, na prática, deve ter o objetivo de fomentar o ensino de acordo com os saberes históricos e a realidade dos estudantes.

Assinale a alternativa CORRETA:
As questões referentes a legislação e currículo mereceram destaque no trabalho de Moreira e Candau (2007), no qual se analisa que a liberdade de organização conferida aos sistemas por meio da legislação vincula-se à existência de diretrizes que os orientam e lhes possibilitam a definição de conteúdos de conhecimento em conformidade com a parte comum do currículo, bem como com sua parte diversificada. Para esses autores, faz-se necessário atender aos desafios postos pelas orientações e normas vigentes, olhando de perto a escola, seus sujeitos, suas complexidades e rotinas e fazer as indagações sobre suas condições concretas, sua história, seu entorno e sua organização interna. Torna-se fundamental permitir que todos os envolvidos se questionem e busquem novas possibilidades para o currículo. Essa questão se torna primordial quando da implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC,2017), pois essa Base se articula à estruturação dos currículos em cada escola: ambas têm papéis complementares para assegurarem as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo
Dominar a leitura e a escrita, a linguagem matemática, os conceitos da história, da geografia e das ciências é o objetivo imprescindível de qualquer sistema educacional básico, mas somente terá real significação se estiver integrado a um projeto de educação:

As contribuições da Sociolinguística, da Sociologia e da Antropologia para a compreensão do que acontece na escola e na sala de aula, intensificaram-se a partir da década de 1960, quando pesquisadores dessas áreas passaram a colaborar com as suas análises para a reflexão sobre o fracasso escolar de crianças pertencentes a classes sociais menos favorecidas.


O sociólogo W. Hutmacher usou a expressão “familiaridade que provoca cegueira” para designar tudo o que acontece de maneira naturalizada na escola, tudo o que faz parte do funcionamento ‘normal’, do ‘sempre foi assim’, para se referir: