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“Enquanto os jornais e udenistas atacavam o governo, os trabalhadores sentiam-se ameaçados e em muros e postes das ruas das grandes capitais, surgiram frases que logo se espalharam e deram início ao chamado ‘Movimento Queremista’.” (Vainfas,2010. p.777.) O Movimento Queremista cresceu rápido, com manifestações bastante intensas. Esse movimento ocorreu:
[...]. Nos momentos de crise e mudanças históricas profundas - instauração do Império, Proclamação da República, Revolução de 30 e Estado Novo -, as elites intelectuais marcaram presença no cenário político, defendendo o direito de interferirem no processo de organização nacional. [...]. É a partir da década de 1930 que elas passaram sistematicamente a direcionar sua atuação para o âmbito do Estado, tendendo a identificá-lo como a representação superior da ideia de nação. [...] (adaptada).
(VELLOSO, Monica Pimenta. Os intelectuais e a política cultural do Estado Novo. p,145-179. In.: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano – o tempo do nacional-estatismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2007.v.2. p.147-148).
O Governo Vargas caracterizou-se pela forte presença de intelectuais em cargos e funções estratégicas, com objetivo de fomentar na população brasileira um sentimento e um comportamento comum ao fortalecimento da nação, observados
O decreto inicial daqueles que chegaram ao poder em 1930 trazia diferenças e continuidades importantes em relação ao primeiro decreto republicano de 1889. A principal diferença estava na reorganização dos poderes, a começar da assinatura. Quem decretava era “o chefe do governo provisório”, portanto o “depositário unipessoal” do poder, na terminologia de Campos Sales. As instituições foram organizadas em torno desse comando pessoal.
(CALDEIRA, Jorge. História da riqueza no Brasil: cinco séculos de pessoas, costumes e governos. Estação Brasil: 2017, p.525)
Entre as medidas adotadas, após a Revolução de 1930, com a finalidade de garantir maior centralização do poder destaca-se
Em novembro de 1937 instaura-se no país um regime político que afirma inaugurar uma experiência única na história do Brasil. Assim, o Estado Novo, ou o novo Estado Nacional, procura articular uma política ideológica que assinale toda a grandeza de sua inovação e que legitime seu formato político-institucional perante todos os atores relevantes do sistema. Com este objetivo, mobiliza uma série de recursos específicos que asseguram a produção e a divulgação de um certo conjunto de ideias que conforma o seu projeto político. [...]. (GOMES, Angela Maria de Castro. O redescobrimento do Brasil. p.109-150. In.: OLIVEIRA, Lucia Lippi; VELLOSO, Mônica Pimenta; GOMES, Ângela Maria de Castro. Estado Novo – Ideologia e Poder. Rio de Janeiro: Zahar Ed.1982. p.109).
O texto de Ângela Maria de Castro Gomes trata da organização do Estado Novo, durante a Era Vargas. São aspectos dessa estrutura
Pode-se afirmar que entre 1930 e 1970 o poder Executivo possuía maior hegemonia no Estado brasileiro, porque dispunha das bases constitucionais, recursos financeiros, condições organizatórias e pessoal especializado para atuar. Sobre o contexto da pós-Revolução de 1930, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) para cada uma delas.
( ) A revolução criou condições para o desenvolvimento do Estado burguês, a partir de valores sociais e culturais e também representou, em certo sentido, a derrota do Estado oligárquico. ( ) A política dos anos 1930 a 1945 representou interesses de grupos econômicos e políticos em reformular a dependência estrutural do sistema econômico brasileiro. ( ) A Revolução de 1930 e a reestruturação das relações com o próprio capitalismo ocorreram simultaneamente, quando passaram a existir possibilidades de redefinição das relações do país com o capitalismo mundial.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.