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Leia o caso a seguir.
Paciente chega ao consultório médico, com o seguinte relato: “- Há dias não como. Também, pra quê comer? O que eu ganho com isso? O fim se aproxima cada vez mais, e eu sei que tudo isso é minha culpa. Tudo... o mundo se desmorona... e é minha culpa... comer pra quê? O pouco que sinto, sinto como se meus órgãos estivessem ocos, vazios, colados... eles estão ocos... como minha alma, como minha vida. Já nem choro mais, pois não há sentido em chorar, quando não há esperança. Sinto que... que... às vezes meu pensamento está tão lento, que... acho que ele vai parar..., mas na verdade tudo vai parar, não é mesmo? Eu... já morri há anos...”.
Com base no quadro clínico descrito, o diagnóstico e os achados psicopatológicos significantes compatíveis com esse caso são, respectivamente:
Leia o caso a seguir.
C., mulher,32 anos, solteira, estudante de enfermagem, feriu-se em acidente de punção quando tentava acesso venoso de um paciente morador de rua, no pronto socorro do Hospital em que estagiava. Ficou muito ansiosa, com medo de ter sido infectada por HIV. Fez todos os testes protocolares, com testagem inclusive do paciente. Todos os testes foram negativos, descartada a hipótese de infecção. Contudo, a partir de então, C. não conseguia mais frequentar seu estágio. Dizia que tinha certeza de estar infectada. Relatava que estava perdendo peso, dia após dia. Recusava realizar qualquer procedimento, passou a acusar os colegas de cumplicidade com o hospital, dizendo que seus exames foram falsificados. Acusou a faculdade de não lhe dar assistência. Acusou o hospital de ter lhe colocado aquele paciente com o propósito de infectá-la. Continuou seus estudos, por mais 12 meses, com restrições, pois nunca aceitara que não havia sido infectada. Chegou a tomar, por conta própria, antirretrovirais, que subtraia dos pacientes internados na ala de Infectologia.
O quadro psicopatológico apresentado por C. é compatível com
Karl Jaspers descreveu o sentimento de estranheza ou perplexidade que geralmente precede a instalação de um delírio primário, dando-lhe o nome de
Ratos infectados com o parasita que causa toxoplasmose se comportam de maneira estranha, perdendo o medo natural de gatos, os hospedeiros definitivos do protozoário que provoca essa doença. Pesquisas mostram que, quando expostos ao cheiro da urina do felino, eles parecem se sentir atraídos pelo próprio predador. E assim como nos ratos, pesquisas mostram que o protozoário da toxoplasmose pode causar mudanças comportamentais também em humanos. O parasita é associado à esquizofrenia, à depressão, ao autismo e até ao aumento do risco de envolvimento em acidentes de trânsito.
Reportagem retirada do jornal de notícias alemão Deutsche Welle, publicada no dia 11 de novembro de 2018 sob o link
https://www.dw.com/pt-br/como-a-toxoplasmoseage-no-c%C3%A9rebro/a-46235773

Alguns dos critérios diagnósticos do DSM-5 para esquizofrenia são:

I- Se há história de transtorno do espectro autista ou de um transtorno da comunicação iniciado na infância, o diagnóstico adicional de esquizofrenia é realizado somente se delírios ou alucinações proeminentes, além dos demais sintomas exigidos de esquizofrenia, estão também presentes por pelo menos um mês (ou menos, se tratados com sucesso).
II- A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica.
III- Por período significativo de tempo desde o aparecimento da perturbação, o nível de funcionamento em uma ou mais áreas importantes do funcionamento, como trabalho, relações interpessoais ou autocuidado, está acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do início (ou, quando o início se dá na infância ou na adolescência, incapacidade de atingir o nível esperado de funcionamento interpessoal, acadêmico ou profissional).

Assinale a opção CORRETA:
Um dos fenômenos mais estudados na saúde mental é a esquizofrenia. Vários estudos encontraram diferenças nos sintomas para membros do mesmo grupo étnico que vivem em lugares diferentes. Referente à esquizofrenia, assinale a opção FALSA.