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Ensinamos as crianças a traçar as letras e a formar palavras com elas, mas não ensinamos a linguagem escrita.
Essa visão crítica de Lev Vygotsky sobre o processo inicial de aquisição da escrita permanece atual, uma vez que ainda há equívocos no modo como, em geral, é apresentada a escrita para as crianças: mais focando em um ensino do mecanismo do que na utilização racional, funcional e social da escrita.
Adaptado de FARIA & MELLO (orgs.). Linguagens infantis: outras formas de leitura. Campinas, SP: Autores Associados,2009.
Assinale a opção que descreve corretamente a perspectiva da educadora Suely Amaral Mello a respeito do processo de aquisição da escrita na Educação Infantil.
Com relação à proposição de uma assembleia por um(a) docente de Educação Infantil, levando em conta os princípios teóricos de Paulo Freire e as orientações estabelecidas pelo Currículo da Cidade, analise as afirmativas a seguir.
I. É um espaço de troca, em que alunos e alunas aprendem a expor seus pontos de vista, a ouvir a crítica do outro e a refletir coletivamente. II. É um momento no qual o professor explica as atividades do dia, seguindo seu planejamento semanal, relembrando regras e combinados da escola. III. É uma oportunidade para as crianças, juntamente com seu (sua) professor(a), avaliarem as atividades do dia ou algum conflito que tenha surgido na escola ou no próprio grupo.
Está correto o que se afirma em

De acordo com a teoria de Jean Piaget, há algumas noções básicas para a criança construir o conceito de número. A reversibilidade é uma dessas noções e refere-se à habilidade mental de realizar ações opostas simultaneamente, isto é, separar o todo das partes e reuni-las novamente no todo. Assim, a criança compreende que uma ação inversa anula a transformação observada.


Assinale a opção que indica o estágio de desenvolvimento cognitivo em que se inicia a noção de reversibilidade no pensamento infantil.

Brincar é um ingrediente central na aprendizagem, pois permite que as crianças imitem os comportamentos dos adultos, pratiquem habilidades motoras, processem eventos emocionais, e aprendam sobre o mundo em que vivem. Brincar não é uma coisa frívola. Pesquisas recentes confirmam o que Piaget sempre soube: “brincar é o trabalho da infância.”


HIRSH-PASEK, Kathy, GOLINKOFF Roberta M. Por que brincar = Aprender. University of Delaware,2008.


https://movimentopelabase.org.br/wpcontent/uploads/2021/10/brincar.pdf



Tendo em vista o brincar, como eixo estruturador da Proposições Curriculares para Educação Infantil do Município de Belo Horizonte, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.


( ) O brincar é um instrumento de aprendizagem e deve ser tratado como uma metodologia de ensino, pois, brincando, as crianças aprendem.


( ) A capacidade de inventar e imaginar é um atributo inerente à infância, portanto, as crianças necessitam brincar a fim de se expressarem de diversas formas.


( ) Os jogos pedagógicos não estão inseridos na categoria do brincar, uma vez que, visam ao alcance de um resultado previamente definido, não possibilitando a liberdade e a imprevisibilidade do brincar.



As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

A respeito da função social da alfabetização, leia os trechos a seguir que sintetizam a posição de dois importantes teóricos, Paulo Freire e Delia Lerner.

I. Minha impressão é que a escola está aumentando a distância entre as palavras que lemos e o mundo em que vivemos. Nessa dicotomia, o mundo da leitura é só o mundo do processo de escolarização, um mundo fechado, isolado do mundo onde vivemos experiências sobre as quais não lemos. A leitura da escola mantém silêncio a respeito do mundo da experiência, e o mundo da experiência é silenciado sem seus textos críticos próprios.

Adaptado de LEITE et al. Uma entrevista polifônica e virtual com Paulo Freire. In: ZACCUR, E. (Org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP & A,1999, p.22.

II. O ensino gradual de elementos isolados fragmenta e descontextualiza a leitura. Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor. É se distanciar do texto e assumir uma postura crítica frente ao que se diz e ao que se quer dizer. É tirar carta de cidadania no mundo da cultura escrita.

Adaptado de LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed,2002, p.73.


Considerando os trechos, é correto afirmar que, para ambos,