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Para que o Assistente Social possa desenvolver o seu trabalho numa esfera estatal, em suas diferentes instâncias de poder, na perspectiva de ampliação da esfera pública de direitos, em um difícil contexto que vem interpelando o Serviço Social frente às manifestações e expressões da questão social, resultantes das transformações do capitalismo contemporâneo, é necessário que o profissional tenha clareza dos elementos fundamentais deste cenário. Portanto os referidos elementos envolvem:
A sistematização da prática profissional está relacionada a dois tipos de entendimento do Serviço Social: primeiro, “como profissão cujo fundamento elementar é um espaço sócio-ocupacional circunscrito pela divisão social do trabalho própria da sociedade burguesa consolidada e madura”; o segundo, “como profissão cujo fundamento elementar é um corpus teórico e metodológico particular e autônomo”. Na primeira alternativa, a sistematização (da prática) aparece como uma dupla requisição: de uma parte, é a condição para otimizar a própria intervenção prática, organizando e generalizando a experiência dos assistentes sociais e cristalizando pautas de procedimento profissional, reconhecidas como tais e transmissíveis via formação institucional; de outra, e fundamentalmente, é o passo compulsório para a fundação profissional, viabilizando o “recorte” de um “objeto” em função do qual a elaboração teórica desenvolveria o seu movimento de constituição de um saber específico. Desta forma, é CORRETO afirmar que:
O Serviço Social brasileiro contemporâneo apresenta uma feição acadêmico-profissional e social renovada, voltada à defesa do trabalho e dos trabalhadores. Os (as) assistentes sociais atuam nas manifestações mais contundentes da questão social, tal como se expressam na vida dos indivíduos sociais de distintos segmentos das classes subalternas em suas relações com o bloco do poder e nas iniciativas coletivas pela conquista, efetivação e ampliação dos direitos de cidadania e nas correspondentes políticas públicas. Desse modo podemos afirmar que os (as) assistentes sociais realizam nos espaços ocupacionais:
I. assessorias, consultorias e supervisão técnica; subsídio na formulação, gestão e avaliação de políticas, programas e projetos sociais. II. instrução de processos sociais, sentenças e decisões, especialmente no campo sociojurídico; estudos socioeconômicos e orientação social a indivíduos, grupos e famílias, predominantemente das classes subalternas. III. a mobilização social dos segmentos e práticas educativas. IV. formulação e desenvolvimento de projetos de pesquisa e de atuação técnica, além de execução de função de magistério, direção e supervisão acadêmica.
Assinale a alternativa CORRETA.
O movimento da realidade sócio-histórica, ao reproduzir-se altera diversos aspectos da vida social e, ao fazê-lo, incide também sob as demandas institucionais e socioprofissionais postas ao Serviço Social. São cada vez mais diversificadas as refrações da “questão social” e suas complexas relações na medida em que se universalizam aspectos de barbarização da vida social em função da crise na qual o capital está imerso nas últimas décadas. Portanto podemos afirmar que:
I. são cada vez mais frágeis as bases universais das políticas sociais brasileiras em face dessa massificação da “questão social”. II. a implementação das políticas sociais brasileiras nesse contexto assume, muitas vezes, para os profissionais nela envolvidos a forma da “frustração” ou da “ausência de resultados”. III. a pesquisa é um recurso privilegiado para o enfrentamento desse quadro já que as alternativas e propostas de intervenção são tão mais eficientes quanto mais próxima estejam da realidade que a demandou. IV. a formação profissional do Assistente Social necessita contemplar a aquisição de habilidades apenas no terreno técnico-operativo para demandar ações interventivas eficazes.
Assinale a alternativa CORRETA.
O trabalho do Assistente Social é permeado por incontáveis desafios, contradições e limites institucionais, o que coloca inéditas requisições profissionais e demanda novas habilidades e atribuições diante das inúmeras expressões da questão social. Nesse aspecto, vive-se uma tensão entre a defesa dos direitos sociais universais e a mercantilização e refilantropização do atendimento às necessidades sociais. Frente a esse contexto, uma das estratégias sinalizadas por Iamamoto (2009) é