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A Educação Física é componente curricular obrigatório da educação básica. Entre as inúmeras concepções que sustentam a referida disciplina, é possível reconhecer diversas funções atribuídas, ao longo do tempo, à Educação Física escolar, como o sentido de formar uma juventude forte ou descobrir atletas. Todavia, nas últimas décadas, novas perspectivas têm advogado por um outro lugar para a disciplina. Mais especificamente, Maldonado, Farias e Nogueira (2021) reconhecem que a função social da Educação Física na educação básica se manifesta na potencialidade dos educandos em realizarem a leitura de mundo sobre os saberes produzidos historicamente pela humanidade sobre as práticas corporais. A partir da perspectiva explicitada, é possível reconhecer as inspirações dos autores:
Ao buscar introduzir a ideia de Pedagogia da Rua, João Batista Freire (2022) destaca que as ruas existem em “nossos pedaços de terra”, seja no asfalto, na quadra, no condomínio e outros lugares. O autor assinala ainda que esses lugares formam pequenas sociedades, na comunhão de determinada cultura, propondo apenas o compromisso de viver fora do “tempo contado”. Tais sociedades são denominadas pelo autor de:
Para Devide (2023), a Educação Física escolar numa perspectiva coeducativa deve objetivar a equidade entre os sexos e caminhar pela construção de um espaço reflexivo sobre as relações de gênero. Além disso, tal perspectiva deve estabelecer o combate às desigualdades e aos preconceitos, criando espaços favoráveis para uma formação integrada e de valorização das diferenças entre os estudantes nas práticas corporais. O autor elenca alguns princípios fundamentais para uma perspectiva coeducativa, como o:
De acordo com Valter Bracht (1999), a entrada mais decisiva das ciências sociais e humanas na área da Educação Física permitiu ou fez surgir uma análise crítica do paradigma da aptidão física. Nas décadas de 1970 e 1980, o eixo central da crítica que se fez ao paradigma da aptidão física e esportiva foi dado pela análise da função social da Educação, e da Educação Física em particular, como elementos constituintes de uma sociedade capitalista marcada pela dominação e pelas diferenças (injustas) de classe. Para o autor, duas propostas deste período vão mais explícita e diretamente derivar-se das discussões da pedagogia crítica brasileira. São elas:
No contexto da Educação Física escolar, a implementação da Lei nº 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), está relacionada com: