(PMM/URCA 2025) Nas últimas décadas, a avaliação em Educação Física e no Esporte tem sido amplamente discutida sob a ótica da formação integral, da equidade e da valorização dos processos de aprendizagem motora e social. Entretanto, muitos contextos de prática ainda reproduzem modelos avaliativos baseados em critérios de desempenho físico, o que pode reforçar desigualdades e exclusões. Considerando as discussões contemporâneas sobre o tema, analise as afirmativas a seguir:

( ) A avaliação em Educação Física deve contemplar aspectos cognitivos, afetivos e sociais, reconhecendo o movimento como forma de expressão e construção de significados.
( ) No campo do esporte, a avaliação centrada apenas em resultados e rendimento físico é compatível com os princípios da formação cidadă e inclusiva.
( ) A avaliação processual busca compreender o desenvolvimento e o engajamento do indivíduo ao longo do tempo, e não apenas seu desempenho final.
( ) A falta de instrumentos adequados e de formação docente específica tem sido um dos principais obstáculos à consolidação de práticas avaliativas coerentes e democráticas.
( ) As perspectivas críticas e humanistas da Educação Física propõem substituir totalmente a avaliação, por considerála incompatível com práticas emancipatórias.

Assinalea sequência correta:

(PMM/URCA 2025) A ginástica passou por um processo de ressemantização no século XX, deixando de ser apenas uma prática voltada ao adestramento físico e assumindo um caráter educativo, estético, terapêutico e expressivo. No Brasil, a partir das décadas de 1970 e 1980, movimentos de renovação pedagógica e crítica à visão mecanicista do corpo impulsionaram novas abordagens metodológicas, como a Ginástica Geral, Ginástica para Todos e Ginástica Artística Escolar.
Analise as afirmativas a seguir:

( ) A Ginástica Geral propõe a valorização das manifestações culturais e artísticas locais, favorecendo a inclusão e a expressão corporal.
( ) A Ginástica para Todos surge como contraponto aos modelos competitivos e especializados, enfatizando o caráter lúdico e participativo.
( ) A Ginástica Artística Escolar mantém princípios de rendimento máximo e seleção de talentos, sendo incompatível com abordagens inclusivas.
( ) As abordagens contemporâneas da ginástica enfatizam a diversidade de corpos e movimentos, reconhecendo o valor educativo e social da prática.

Assinale a sequência correta:

(PMM/URCA 2025) A ginástica, em sua trajetória histórica, assumiu diferentes significados e finalidades conforme o contexto sociopolítico e cultural em que se desenvolveu. No século XIX, surgiram os grandes sistemas ginásticos europeus, como o alemão, o sueco е о francês, que influenciaram profundamente a Educação Física mundial. No Brasil, a introdução dessas metodologias ocorreu principalmente a partir das instituições militares e escolares, refletindo concepções de disciplina, moral e nacionalismo vigentes na época. Com base nesse panorama histórico, assinale a alternativa correta:

(PMM/URCA 2025) O lazer e a cultura popular são dimensões fundamentais da prática corporal, sobretudo em contextos de promoção da saúde, convivência соmunitária e fortalecimento da cidadania. Pesquisadores como Marcellino (2012) e Gomes (2010) destacam que o lazer pode funcionar como espaço de liberdade e criação, onde o corpo se manifesta de forma espontânea, crítica e integradora, e a cultura popular expressa saberes e tradições que reforçam a identidade coletiva. Com base nessa compreensão, analise as afirmativas a seguir:

( ) As práticas corporais de lazer podem favorecer a inclusão social e o fortalecimento dos vínculos comunitários.
( ) A valorização da cultura popular amplia o reconhecimento da diversidade e o papel social da Educação Física.
( ) O lazer, quando tratado apenas como descanso, perde seu potencial educativo e emancipatório.
( ) As atividades corporais competitivas e de alto rendimento são as únicas com potencial de promover a socialização e a cidadania.

Assinale a sequência correta:

(PMM/URCA 2025) Nas últimas décadas, a Educação Física ampliou seu campo de atuação, incorporando dimensões sociais, culturais e políticas do movimento humano. Essa mudança decorre de uma compreensão contemporânea de que o corpo não se reduz a um organismo biológico, mas constitui-se como expressão simbólica e histórica das experiências humanas. Autores como Bracht (1999) e Kunz (2019) defendem que o corpo é uma construção social, mediada pela cultura e pelas relações de poder, sendo o movimento uma forma de linguagem e de inserção do sujeito no mundo. Considerando essa concepção ampliada, o corpo, no contexto da atuação do Educador Físico em espaços sociais e comunitários, deve ser compreendido como: