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Dentre os chamados autores clássicos da Sociologia, Karl Marx é o único que não se preocupou com questões relacionadas à consolidação da Sociologia como ciência autônoma. Suas preocupações iam muito além disso e visavam a uma mudança profunda na realidade. Todavia, e em função dessa orientação para a mudança, Marx estabeleceu uma maneira de analisar a sociedade que influenciou boa parte da produção sociológica desde então. Sobre a maneira como Marx analisa a sociedade é correto afirmar que:

I. O estudo da sociedade deve ter como pressuposto que a realidade material é a base das relações sociais;

II. O modo de produção capitalista determina a cooperação e a solidariedade entre os trabalhadores, ainda que de modo alienado;

III. O capitalismo é um estágio necessário e transitório rumo a outro modo de produção, o socialismo.

IV. O trabalho é o primeiro fato histórico e a base para entender como se formam as relações sociais de produção.

“É a diversidade que deve ser salva. É necessário, pois, encorajar as potencialidades secretas, despertar todas as vocações para a vida em comum que a história tem de reserva; é necessário também estar pronto para encarar, sem surpresa, sem repugnância e sem revolta, o que estas novas formas sociais de expressão poderão oferecer de desusado. A tolerância não é uma posição contemplativa dispensando indulgências ao que foi e ao que é. É uma atitude dinâmica, que consiste em prever, em compreender e em promover o que se quer ser.” (LÉVI-STRAUSS, C. “Raça e História”. In: Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.)

Lévi-Strauss escreveu “Raça e História”, a pedido da UNESCO no contexto pós-Segunda Guerra Mundial, defendendo a diversidade cultural como um grande patrimônio e para pôr fim à ideia de superioridade por parte de alguns povos. Nesse sentido, o estudo das culturas e povos diferentes que a antropologia fez ao longo de sua história é de fundamental importância. E o entendimento desses povos e/ou culturas diferentes só é possível graças ao desenvolvimento de um método muito típico da antropologia. Este método é o:

No cotidiano das relações sociais, é possível observar a construção de imagens negativas sobre determinados grupos e/ou indivíduos em relação aos outros. Em geral, tais imagens estão associadas ao desconhecimento. O conceito que melhor define essa situação é:
O sociólogo alemão Ulrich Beck, falecido em 1º de janeiro de 2015, é considerado um influente analista dos aspectos da sociedade contemporânea. Mudanças constantes, ideologias individuais, declínio das tradições, quebra de paradigmas tradicionais, democratização dos relacionamentos e etc., são características da sociedade contemporânea. A essa sociedade o sociólogo dá o nome de:

“Se houve alguma transformação na economia política do capitalismo do final do século XX, cabe-nos estabelecer quão profunda e fundamental pode ter sido a mudança. São abundantes os sinais e marcas de modificações radicais em processos de trabalho, hábitos de consumo, configurações geográficas e geopolíticas, poderes e práticas do Estado etc.” (HARVEY, David. “Condição Pós-Moderna”. São Paulo: Ed. Loyola, 2001. pg.118) Como estratégia de adaptação a essas mudanças, vários países adotaram conjuntos de politicas econômicas sob a égide do chamado Neoliberalismo. No Brasil, essa influência pode ser percebida em diversas decisões governamentais a partir, principalmente, do governo Collor (1990- 1992).

Nesse sentido, destacam-se:

I. Um maior controle do mercado financeiro por parte do Estado e pouca autonomia para os bancos, sejam eles privados ou estatais;

II. Privatização de grande parte das Empresas Estatais e abertura do mercado para o Capital estrangeiro;

III. Fortalecimento das leis trabalhistas, além de garantias consolidadas, como um sistema previdenciário mais forte;

IV. Diminuição do papel do Estado em todas as áreas, inclusive na Educação com a expansão do setor privado.

Sobre a forma como o Neoliberalismo foi absorvido pelo Estado brasileiro nos últimos governos, é correto no que se afirma nos itens: