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Luckesi (2011) afirma que “a avaliação deixará de ser autoritária se o modelo social e a concepção teórico-prática da educação também não forem autoritários. Se as aspirações socializantes da humanidade se traduzem num modelo socializante e democrático, a pedagogia e a avaliação no seu interior também se transformarão na perspectiva de encaminhamentos democráticos”. A primeira ação que tem que ser feita para essa transformação nos fins da avaliação “é modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que [ele] possa avançar no seu processo de aprendizagem.” Assim, de acordo com o autor, para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com uma proposta pedagógica

Na obra “Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar”, Vasconcellos (2008) entende a avaliação com um novo sentido, ou seja “avaliar para que os alunos aprendam mais e melhor”. Para isso, é necessário o deslocamento do eixo de preocupação do professor, investindo suas energias e potencialidades na aprendizagem dos alunos. Para atingir essa meta, de acordo com Vasconcellos, “há necessidade de recapacitação no que diz respeito ao processo de conhecimento do educando. [E] Coloca-se um problema de ordem epistemológica, como se dá a construção do conhecimento? Assumir essa linha de reflexão significa, pois, subordinar a clássica pergunta da didática: “Como o professor deve ensinar?” a uma pergunta anterior ___________ . Na medida em que o professor realmente enfrenta esta última [questão], sua forma de trabalho em sala de aula necessariamente terá que mudar, superando tanto os conteúdos desvinculados das reais necessidades das crianças, quanto a metodologia passiva, presente ainda na escola brasileira.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.

Zilda é Supervisora de Ensino de uma Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo. Foi consultada pela equipe de direção e coordenação de uma das escolas de seu setor sobre como definir o referencial teórico-prático de monitoramento, observação e gestão da sala de aula e de processos de intervenção pedagógica na escola. Zilda orientou a equipe a examinar, em Vasconcellos (2012) os capítulos sobre o Projeto de Ensino-aprendizagem, explorando os temas da elaboração conjunta do planejamento para a discussão daquele referencial e observando que, ao tratar do Projeto didático, não se deve esquecer o da escola, em seu conjunto. Dentre as várias condições objetivas para o trabalho do educador, indicadas por Vasconcellos, destaca-se, por ser fundamento básico para uma prática transformadora:
De acordo com a Proposta Curricular do Estado de São Paulo (São Paulo: SE,2012), cabe aos professores desenvolver boas situações de aprendizagem para que os alunos possam desenvolver competências e habilidades. Esse documento aborda as características do mundo atual e afirma que ser estudante, nesse mundo que expõe o jovem desde muito cedo às praticas da vida adulta – e, ao mesmo tempo, posterga a sua inserção profissional –, é fazer da experiência escolar uma oportunidade para aprender a ser livre e ao mesmo tempo respeitar as diferenças e as regras de convivência. Hoje, mais do que nunca, aprender na escola é o ofício de aluno, a partir do qual ele vai
Quando se estuda o tema “Abordagens do processo de ensino e aprendizagem”, é inevitável que se dê atenção à abordagem cognitivista, particularmente aos trabalhos do pesquisador suíço Jean Piaget. Um dos pontos de destaque em sua teoria é o conceito de reversibilidade. Na obra “Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão” (LaTaille, Oliveira e Dantas,1992), encontramos que, segundo Piaget, “a reversibilidade não é qualidade inata, nem simples aprendizagem dos códigos linguísticos: é construída ativamente pelo sujeito durante seu desenvolvimento cognitivo. Sua conquista e sua presença final são, portanto, a prova de que o sistema cognitivo caminha em direção