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Leia a descrição a seguir de um instrumento de avaliação sobre as relações de ensino e aprendizagem em Artes.
É um procedimento de avaliação que permite reconstituir o percurso de aprendizagem, contendo documentação organizada para demonstrar conhecimentos, capacidades, disposições e desempenhos específicos alcançados em um período de tempo. Este método de avaliação é um meio de reflexão que possibilita a construção de sentido, torna o processo de aprendizagem transparente e a aprendizagem visível, cristaliza perspectivas e antecipa direções futuras.
O trecho descreve a estratégia avaliativa denominada
Segundo o Referencial Curricular do Ensino Médio Potiguar, para atender adequadamente as necessidades e disponibilidades das juventudes potiguares, o Estado do Rio Grande do Norte oferta a educação em tempo integral e parcial, em horário diurno e noturno, em diferentes modalidades. Uma delas pode ser assim descrita:
“Essa configuração educacional está contemplada em todos os níveis, etapas e modalidades, sendo complementar ou suplementar à escolarização, e não substitutiva. Ela apresenta-se voltada para uma formação completa e livre de preconceitos, que reconhece e valoriza as diferenças. Nessa perspectiva, a Rede de Ensino atua de forma colaborativa com professores especializados e professores dos componentes curriculares laborando em conjunto e reinventando os saberes e fazeres para realização de práticas inclusivas”.
Adaptado de https://ensinomediopotiguar.educacao.rn.gov.br
O trecho descreve a modalidade denominada
Imagem associada para resolução da questão Fonte: https://www.andreparente.net/entremargens/51z1rjo4mv8eqkwaqto2pmyxs8cetz
Leia a descrição da videoinstalação Entre Margens (2004), de André Parente:
A videoinstalação é composta por duas imagens projetadas, uma em frente à outra: uma retrata um rio, a outra, uma paisagem. No vídeo que mostra o rio, o observador pode perceber a passagem do tempo por meio de mudanças de velocidade da filmagem do rio, sobreposições, edições e saltos temporais introduzidos pelo cineasta. O vídeo que mostra a paisagem permanece imutável, sendo apresentado como se fosse uma fotografia. Em determinado momento, um movimento de câmera de uma das telas faz com que as duas imagens coincidam, formando uma panorâmica infinita da paisagem. Um elemento novo aparece – um jovem que surge de lugar nenhum e corre. A imagem oposta inicia seu movimento circular em direção ao lado esquerdo, e assim o que era terra vira rio. Durante o tempo da instalação, o som ambiente (as águas do rio) e a voz do narrador (com trechos de “A Terceira Margem do Rio”, de Guimarães Rosa) fortalecem a experiência poética.
Adaptado de https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoas/1234- andre-parente
Nesta instalação, utilizando tecnologia digital, o artista
O docente de artes apresenta a seus alunos imagens de pinturas faciais de três tribos distintas (Karajá, Yanomami e Kayapó) e solicita que os alunos observem o uso dos elementos gráficos “linha”, “ponto” e “círculo”. Imagem associada para resolução da questão Fonte: https://pib.socioambiental.org/
Com base na imagem, analise as afirmativas a seguir a respeito da atividade de apreciação proposta pelo docente.
I. Um dos conteúdos conceituais da atividade é compreender a relação entre o grafismo e a identidade nas sociedades indígenas, motivo pelo qual, observa-se que os elementos gráficos “linha”, “ponto” e “círculo” são combinados em configurações diferentes, para obter padrões geométricos distintos.
II. Entre os conteúdos procedimentais trabalhados estão: apreciação e análise de grafismos Karajá, Yanomami e Kayapó; produção de grafismos simétricos com base na análise da natureza; aplicação de grafismos em ritxokos.
III. Os conteúdos atitudinais previstos são o reconhecimento da importância da arte indígena para as sociedades indígenas atuais e a valorização da produção material indígena como manifestação artística.

Está correto o que se afirma em:
A respeito do significado da pintura corporal indígena, considere o trecho a seguir:
Os grafismos corporais objetivam facilitar a transformação de um corpo para dotá-lo das qualidades sociais requeridas. Por meio de técnicas variadas e complexas são efetivadas amplas mudanças corporais, algumas das quais relacionadas a uma elaboração estética, geralmente reunidas sob a expressão “decoração” corporal. A elaboração do corpo é produzida tanto por pinturas de base vegetal, como por tatuagens, escarificações, adornos plumários e corte de cabelo. Constituindo parte essencial do processo de transformação da pessoa, essas técnicas comunicam diferentes intenções e são específicas de cada povo indígena.
Adaptado de VAN VELTHEM, L. H. Artes indígenas: Notas sobre a lógica dos corpos e dos artefatos. In: Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, v.7, n.1, p,2010, p.62.
Com base no trecho, assinale a afirmativa que interpreta corretamente o sentido social da pintura corporal para as sociedades indígenas.