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A chegada da imprensa no Brasil apenas em 1808, com a vinda para o Brasil da família imperial brasileira, e a industrialização tardia, retardam o desenvolvimento da Comunicação Empresarial no país, que iria dar seus primeiros passos em solo nacional apenas nas primeiras décadas do século XX. O fato que marca essa estreia é
“Os drones podem ser agora tão minúsculos quanto um beija-flor, porém, o néctar que procuram é cada vez mais composto de imagens de alta resolução das pessoas que encontra em seu caminho. De qualquer forma, contudo, por que se preocupariam? Afinal, o anonimato já está em processo de auto-erosão no Facebook e em outras mídias sociais. O privado é público, é algo a ser celebrado e consumido tanto por incontáveis “amigos” quanto por “usuários” casuais.”
BAUMAN, Zygmunt – Vigilância Líquida, Rio de Janeiro: Zahar, 2013, p.15


A partir do pensamento acima pode-se afirmar que a vigilância líquida marca o momento contemporâneo:
O sucesso do exercício da cidadania, na sociedade em rede, depende da interligação em rede entre as diversas mídias, mas também do domínio individual das habilidades necessárias, para interagir com as ferramentas de mediação, seja das que fornecem acesso à informação, seja das que nos permitem organizar, participar e influenciar os acontecimentos e as escolhas. (...) As tecnologias de comunicação e informação, na sociedade em rede, não se substituem umas às outras, pelo contrário, criam ligações entre si. A televisão comunica-se com a internet, com os SMS ou com os telefones. Como também a internet oferece conectividade com todos os meios de comunicação de massa, telefones, e milhares de endereços e páginas pessoais e institucionais na web. Essa rede de tecnologia não é o mero produto de uma mera convergência tecnológica, mas sim de uma forma de organização social criada por quem delas faz uso. A sugestão de que se escreve e se ouve música pela internet, mas escuta-se a vida pelo rádio e vê-se o mundo pela televisão (Castells,2001) é um dos exemplos dessa nossa relação pessoal em rede com a mídia. E é da seleção e articulação dessas diferentes mídias, em função dos nossos projetos, que a autonomia é gerada e a cidadania exercida na era da informação.”
CARDOSO. Gustavo. A Mídia na Sociedade em Rede. Rio de Janeiro: Editora FGV,2007, p.32/33.
Acerca do assunto podem ser feitas as seguintes afirmações:
I As aulas em streaming ou gravadas e exibidas de forma remota durante a pandemia Covid-19 nas escolas públicas não atenderam a todos os alunos da rede porque nem todos tinham acesso à internet e/ou a dispositivos para acompanhar o que era ensinado.
II A veiculação e propagação de conteúdos negacionistas durante a pandemia Covid-19 atrapalhou o controle da doença no Brasil. Fake News disseminadas pelo WhatsApp são até alvo de investigação criminal em função de seu efeito catastrófico.
III O acesso a mídias tradicionais e eletrônicas atualmente existentes não é suficiente para o efetivo exercício da cidadania. É necessário garantir um amplo grau de liberdade e independência ao setor de mídia em relação ao poder político e econômico, a fim de fortalecer o setor de modo a garantir a democracia, a checagem de fatos e o acesso do público a informações a respeito de seus direitos e deveres em sociedade.
Sobre elas podemos dizer que as afirmações estão:

“A injeção de erotismo na representação de uma mercadoria não erótica (as publicidades que juntam uma atraente imagem feminina a uma geladeira, uma máquina de lavar ou uma soda) tem por função não apenas (ou tanto) provocar diretamente o consumo masculino, mas de estetizar, aos olhos das mulheres, a mercadoria de que elas se apropriarão; ela põe em jogo junto ao eventual cliente a magia da identificação sedutora; a mercadoria faz o papel de mulher desejável, para ser desejada pelas mulheres, apelando para seu desejo em serem desejadas pelos homens.” (MORIN,2007, p.121)
A partir da reflexão acima, a afirmação correta a respeito da estetização das marcas é:

Referência no campo, o semioticista italiano Andrea Semprimi entende que as marcas, contemporaneamente, têm complexos níveis de significado e significação, sendo que três dimensões caracterizam sua atuação como objeto semiótico enunciador de significados relevantes (natureza semiótica), evidenciando ainda a necessidade de manter uma unidade no discurso dos diversos sujeitos que definem a marca em dois aspectos principais na sua relação com o consumidor e no contrato da comunicação (natureza relacional) e, por último, a importância de as marcas pós-modernas serem mutáveis e adaptáveis ao ambiente no qual se situam (natureza evolutiva).
No tocante a riscos, aquele que pode ser atribuído à natureza evolutiva de uma marca pós-moderna é: