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“Em 1640 teve início a Revolução Puritana. Em 1688 teve lugar a Revolução Gloriosa. Ambas, contudo, fazem parte do mesmo processo revolucionário, o que nos leva a optar pela denominação Revolução Inglesa e não Revoluções Inglesas, considerando-se que a verdadeira revolução se deu no transcurso da Revolução Puritana, entre 1640 e 1649, e que a Revolução Gloriosa de 1688 foi apenas seu complemento natural.”
(ARRUDA, José Jobson de Andrade. A Revolução Inglesa. São Paulo: Brasiliense,1990. p.7.)

A chamada Revolução Inglesa se caracterizou como uma revolução de caráter
“A história da origem [...] dos primeiros Estados territoriais europeus [...] ocorreu na Europa entre os séculos XV e XVIII: a chamada era mercantilista, ou [...], parcialmente, manufatureira. [...] Três séculos de luta intra-europeia e de competição colonial. Mas foi também o período em que se consolidou, na paz e na guerra, a tormentosa aliança entre os príncipes e os detentores do capital, ao mesmo tempo que avançavam [...] os projetos de criação de ‘sistemas econômicos endógenos’. [...] Aqui se pode reconhecer uma ruptura, que ocorre entre o final do século XVIII e a primeira metade do século XIX, quando se alteram a natureza e a hierarquia do núcleo político responsável pela administração de uma ‘economia-mundo’ capitalista, que passa a nos incluir na forma de uma economia periférica [...]. As regras básicas de relacionamento entre os Estados territoriais — e destes com o processo de expansão dos mercados e dos capitais privados — permaneceram e se prolongaram através dos séculos seguintes. [...] Importante, não apenas porque introduziu o território brasileiro no ‘sistema colonial’ português e, a partir daí, nos conflitos geopolíticos e econômicos europeus, mas também porque contém algumas lições decisivas sobre os processos originários de formação dos Estados e dos sistemas econômicos territoriais que lograram se autodeterminar [...].”
(TAVARES, Maria da Conceição (Org.) Celso Furtado e o Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,2000. p.38.)

Com base no texto da economista política luso-brasileira Maria da Conceição Tavares (1930-2024), analise as afirmativas a seguir sobre a história da economia colonial brasileira e sua inserção no sistema global e mercantilista europeu e assinale a correta.
“O século XVIII egípcio não é feito apenas de silêncio e omissão após três séculos de alienação sob o domínio otomano; [...] é na ação direta tanto das massas populares do Cairo e de Alexandria quanto das elites tradicionais da época, os ‘ulamā’, shaykh e notáveis das cidades, aos quais se deve atribuir a eleição de Muhammad ‘Alī a dignidade de wālī (Vice‑Rei) em 1805. Desde então, esta data — a restauração do Estado moderno e autônomo egípcio — marcaria o acesso do Egito a modernidade; e não como o deseja a historiografia colonial tradicional, a ‘expedição do Egito’ — invasão militar realizada por Bonaparte [...] por iniciativa do Diretório, de 1798-1801. Esta foi uma grande empreitada na luta contra o império britânico.”
(ABDEL‑MALEK, Anouar. O renascimento do Egito (1805‑1881). IN: AJAVI, J. F. Ade (Ed.). História geral da África, VI: África do século XIX à década de 1880. Brasília: UNESCO,2010. p.377.)

A partir do texto citado, que aborda a formação do Estado Moderno egípcio após a eleição de Muhammad ‘Alī e as dinâmicas internas do século XVIII, indique a alternativa correta.
“O fim da era glacial na Europa provocou importantes modificações climáticas nas terras situadas ao sul do Mediterrâneo. A diminuição do volume de chuvas levou as populações nômades da África saariana a imigrarem para o vale do Nilo à procura de suprimento permanente de água. Portanto é provável que o primeiro povoamento efetivo do vale do Nilo tenha ocorrido no início do Neolítico (por volta de -7000). Nessa época, os egípcios adotaram um modo de vida pastoril e agrícola. Enquanto aperfeiçoavam seus instrumentos e armas de pedra, inventaram ou acolheram a cerâmica [...].”
(BAKR, A. Abu. O Egito faraônico. IN: MOKHTAR, Gamal (Ed.). História geral da África, II: África antiga. Brasília: UNESCO,2010. p.37.)

Considerando o contexto apresentado no texto base, marque a alternativa correta.
“O Império [romano] inspirou, por séculos, toda a cultura ocidental e, em particular, os modernos Estados nacionais. O democrata norte-americano John Adams, no século XIX, considerava que ‘a Constituição romana formou o povo mais nobre e a mais importante potência que já existiram’ e os norte-americanos adoraram o nome ‘República’, chamaram seu Legislativo de ‘Capitólio’, sua câmara superior, ‘Senado’. No entanto, nos últimos 150 anos, houve uma depreciação dos romanos, considerados muito violentos, burocráticos e autoritários. E até mesmo Mussolini e Hitler se inspiraram nos imperadores romanos.”
(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo. Contexto.2002. p.57.)

A civilização romana deixou um legado profundo para o mundo moderno, influenciando várias áreas da vida. Sobre o legado romano, identifique a opção correta.