A Revolução Industrial teve início na primeira metade do século XVIII na França. Esta Revolução completou a transição do Capitalismo ao Feudalismo, pois significou o momento final do processo de expropriação dos produtores diretos;

A Revolução Industrial realizou uma transformação radical com a passagem da ferramenta da mão humana para um mecanismo movido por energia artificial, exigindo que os trabalhadores ficassem distribuídos em diversos lugares diferentes, com um processo onde o mesmo sujeito fosse o responsável por todas as etapas da produção;

O processo da Revolução Industrial promoveu profundas transformações nas identidades e nas formas de orientações nas relações de trabalho, nas quais os trabalhadores diretos - a exemplo dos antigos camponeses, artesãos, jornaleiros, servos - foram os mais atingidos, especialmente com relação as representações do tempo e do espaço;

Frente às novas condições impostas pelo processo da Revolução Industrial, os trabalhadores muito rapidamente promoveram a sua organização e estruturam o Socialismo, o qual representou a primeira forma de resistência dos trabalhadores em oposição à ordem do capital;

O processo desencadeado pela Revolução industrial promoveu o deslocamento social no sentido cidade para o campo, o que pode ser entendido com o acentuado aumento demográfico da população no meio rural.

Tratou-se de um grande empreendimento realizado pela Igreja Católica que contava com o apoio do Estado Monárquico, ambos preocupados com o crescimento acelerado do Protestantismo e do Islamismo;

Realizou-se como empresa marítima organizada e dirigida pelos Estados Nacionais Modernos, com caráter principalmente mercantil, tendo papel decisivo na acumulação primitiva de capitais na Europa Ocidental;

Teve como objetivo a conquista e a afirmação de mercados fornecedores de matéria-prima e consumidores para a indústria. Nessa direção, os países pioneiros de expansão marítima desse período organizaram movimentos abolicionistas, o que liberava a mão de obra escrava nas colônias;

Enquanto peça do Mercantilismo, prática econômica da acumulação de capitais, a expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI, articulava os interesses do Estado com a classe trabalhadora da nascente indústria;

A expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV-XVI contou com o pioneirismo português que, através do apoio de cidades italianas como Gênova e Veneza, conseguiu fortalecer as antigas rotas comerciais mediterrânicas com o Oriente, o que se constituiu em grande impulso para a acumulação de capitais e a industrialização.

Com a formação e consolidação dos Estados Absolutistas na Europa Moderna é processado o rompimento do isolamento das comunidades locais para marcos sócio geográficos maiores, com os reis eliminando ou enfraquecendo os poderes locais e o poder supranacional da Igreja Católica;

Com a crescente necessidade dos Estados e das Monarquias em organizar a circulação de dinheiro, a cobrança de impostos, construções e guerras, os Reis recorreram ao apoio dos aristocratas. Essa classe nobre estava acostumada tradicionalmente com o trabalho, a produção, a administração de negócios e com a organização da produção;

Os Estados Nacionais Modernos e o poder dos Monarcas Absolutistas foram desenvolvidos a partir das ações do Universalismo da Igreja Católica e do Sacro Império que, com seu poder ideológico e político do Direito Divino dos Reis, produzia as condições da cristandade ocidental unificada;

O processo de formação e desenvolvimento das Monarquias Nacionais Absolutistas foi organizado com a expansão e a afirmação do domínio árabe muçulmano desde o controle sobre o Mar Mediterrâneo e a Península Ibérica;

As políticas nacionalistas empreendidas pelas monarquias absolutistas desde o século XIV e XV se desenvolveram objetivando o controle sobre o operariado com ideias socialistas e a expansão das políticas liberais industriais.

As ideias renascentistas passam a circular com grande intensidade, tendo grande repercussão no seio da classe operária, podendo assim ser entendida como uma das principais formulações para os partidos socialistas;

O Renascimento constituiu na principal base de organização do poder e da riqueza dos senhores feudais, oferecendo ideias para melhor exploração sobre os servos e absorção do poder dos reis que ia sendo deslocado para os nobres;

Com o Renascimento foi encerrado o poder e a influência das cidades-estados italianas, sobretudo com o fim do controle sobre as rotas comerciais através do Mediterrâneo que passam gradativamente para o controle dos Ibéricos - Portugal e Espanha;

O Renascimento fortaleceu os valores humanistas na Europa, ao tempo em que introduziu, dentre outras, concepções sobre o heliocentrismo, operações matemáticas decimais, anatomia humana e a reprodução de textos em larga escala;

Com o Renascimento e o consequente fortalecimento do humanismo na Europa, os novos padrões de cientificidade promoveram as Reformas Religiosas, dando origem ao Protestantismo, que afirmou o poder do Papa.

Em sua maioria, esses reinos africanos, desenvolviam a economia com base nas relações comerciais e manufatureiras, com intensa atividade monetária;

Tal como nos casos desenvolvidos com os processos de colonização europeia, o poder centralizador desses reinos africanos era situado no litoral, podendo assim manter o controle sobre as rotas marítimas;

A questão da conversão política religiosa ao cristianismo foi utilizada como estratégia por lideranças de reinos africanos para negociação de posse de territórios com os portugueses, como é o caso de Nzinga, que assim recebeu o nome de Dona Anna de Sousa;

Por desconheceram completamente as práticas de escravização, os reinos africanos desse período não tiveram formas de resistência à dominação europeia que graças a sua superioridade militar ocupavam os territórios e escravizavam as populações inteiras desses reinos;

Com um então crescente processo de concorrência de sistemas coloniais e escravização dos povos africanos, os holandeses passaram a negociar com os reinos africanos, utilizando em larga escala a conversão ao islamismo como importante estratégia de dominação.