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"(...) Salve, tu, Nilo! Que te manifestas nesta terra e vens dar vida ao Egito! Misteriosa é a tua saída das trevas; Neste dia em que é celebrada! Ao irrigar os prados criados por Rá, Tu fazes viver todo o gado, Tu - inesgotável - que dás de beber à Terra! Senhor dos peixes, durante a inundação, Nenhum pássaro pousa nas colheitas. Tu crias o trigo, fazes nascer o grão, Garantindo a prosperidade aos templos. Se paras a tua tarefa e o teu trabalho, Tudo o que existe cai em inquietação." (Adaptado de: Livros sagrados e literatura primitiva oriental, Tomo II. In: Coletânea de Documentos Históricos. São Paulo, CENP/Sec. de Est. da Educação,1978, p.55. Domínio Público).

Considerando as relações estabelecidas entre a sociedade e a cultura no Egito Antigo e o Rio Nilo, é correto afirmar:
As tecnologias produzidas no Brasil, com o conhecimento africano, e transmitidas pelos afrodescendentes, são elementos importantes da matriz africana. Elas estiveram presentes na cultura negra durante o período escravocrata, no período pós-abolição e, claro, estão presentes também na atualidade. Elas representam formas de organização dos territórios a partir da civilidade africana e afrodescendente. Os conhecimentos associados às tecnologias africanas e afrodescendentes foram transmitidos durante o escravismo e na formação dos quilombos. Tiveram papel importante nos processos de resistência ao escravismo e estiveram na gênese de tecnologias africanas e afrodescendentes presentes na metalurgia, mineração, agricultura, construção civil, carpintaria, produção têxtil, navegação, fabricação de instrumentos musicais, medicina, engenharia e outras áreas.

(SILVA, L. C. R., DIAS, R. B. As tecnologias derivadas da matriz africana no Brasil,2010. Adaptado.)

O processo de escravidão transatlântica não trouxe apenas pessoas para servirem como mão de obra nas colônias da América, mas também tecnologias, cosmovisão, plantas e diversos conhecimentos em fluxos que não foram totalmente interrompidos com o término da escravidão, mas que se mantiveram ativos. Mostrar a presença das tecnologias africanas e afrodescendentes no Brasil implica, dentre outros fatores:
A memorização acarretou no alunato o sentimento de que o ensino de história se baseava apenas a essa característica, tornando-se chato e metódico: “saber história era dominar muitas informações, o que, na prática, significava saber de cor a maior quantidade possível de acontecimentos de uma história nacional”.

(Bittencourt,2004, p.69.)

Procura-se garantir o predomínio das aulas com os alunos trabalhando mais, exigindo-se deles um estudo independente, uma construção de respostas e soluções por meio de um conjunto de operações mentais, um intercâmbio de opiniões, uma cultura de debate, o ordenamento e a apresentação de ideias resultantes do raciocínio lógico pessoal.

(Granville,2008, p.127.)

Os fragmentos dos textos anteriormente expostos apresentam recortes sobre maneiras de trabalhar nas aulas de história. Tendo em vista as ideias e o dia a dia da sala de aula, assinale a afirmativa correta.
Ao rebentar o movimento, o pânico se apoderara das populações rurais. Os escravos ganharam logo as matas, repudiando o cativeiro. Os fazendeiros e seus feitores, receando as vinditas dos oprimidos, correram a homiziar-se na capital. Muitos abandonaram bruscamente esposas e filhas na persuasão de que, como mulheres, estavam menos expostas aos perigos. Algumas dessas, sem a mínima instrução, embrutecidas pelas práticas licenciosas das senzalas, entregaram-se levianamente ou por terror à libidinagem dos insurretos ou se ligaram aos próprios escravos, seus prediletos. Houve numerosos infanticídios para se ocultarem estupros e adultérios. Os homens que sempre haviam imposto concubinas negras às suas famílias vingaram-se, com requintes perversos, daquilo que consideravam atentado à sua honra.
(História, SÃO PAULO, v.24, N.1, P.41-76,2005.)


O movimento anteriormente descrito contextualiza-se no período regencial brasileiro; eclodiu na província do Maranhão, entre os anos de 1838 a 1841 e recebeu este nome devido ao apelido de uma das principais lideranças do movimento. Trata-se de:
A questão central é como se deu a gênese da figura de Deus no Ocidente Medieval, um processo que tem início ainda na antiguidade tardia, ou seja, na fronteira entre o fim do Império Romano do Ocidente e a Idade Média, momento no qual o Cristianismo, de seita marginal, passa para o centro do Império com a conversão de Constantino em 313 até se tornar a religião oficial com Teodósio em 392 e passar de perseguido a perseguidor; fatores estes que marcam a virada do politeísmo para o monoteísmo.
(LE GOFF, Jacques. O Deus da Idade Média. Conversas com Jean-Luc Pouthier. Tradução de Marcos de Castro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2007, p.17-39.)

Em relação, especificamente, ao processo de cristianização da Europa, é correto afirmar que