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Considerando a formação docente como um processo contínuo, conforme norteiam as diretrizes do Projeto Político-Pedagógico do IFRN e dispõe a legislação educacional brasileira, especialmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), analise as afirmativas a seguir e assinale a opção correta.
Leia o texto a seguir:
Estudos da área da educação e do ensino criticam e enfatizam que a atual reforma do Ensino Médio, que teve a sua gênese na Lei 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, provocou alterações consideráveis na Lei de Diretrizes e Bases - Lei nº 9.394/1996. Para autores como Ferreti (2018), parece que o elemento novo é identificado na prerrogativa e na afirmação de que os chamados itinerários formativos são inovadores e indispensáveis no percurso da formação escolar, sobretudo quando delega ou orienta os estudantes nas próprias escolhas em relação às possibilidades e opções de inserção no mundo do trabalho. Ainda segundo o autor, esse ponto é uma interrogação, cujo conteúdo da reforma não aprofunda, não esclarece e nem demonstra caminhos concretos para a sua efetivação, senão evidente vinculação aos interesses do mercado financeiro, ou da própria educação.
FONTE: FERRETI, C. J. A reforma do ensino médio e sua questionável concepção de qualidade da educação. Estudos avançados,32 (93),2018
Com base na crítica do autor, infere-se que os itinerários formativos são uma problemática no âmbito da reforma do ensino médio, visto que a ideia de liberdade de escolha por parte dos estudantes encontra limitações nas dificuldades e nos desafios locais, regionais e mesmo estruturais e didático-pedagógicos das escolas e do seu contexto político e socioeconômico. Nesse cenário,
Estudos da área da educação e do ensino criticam e enfatizam que a atual reforma do Ensino Médio, que teve a sua gênese na Lei 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, provocou alterações consideráveis na Lei de Diretrizes e Bases - Lei nº 9.394/1996. Para autores como Ferreti (2018), parece que o elemento novo é identificado na prerrogativa e na afirmação de que os chamados itinerários formativos são inovadores e indispensáveis no percurso da formação escolar, sobretudo quando delega ou orienta os estudantes nas próprias escolhas em relação às possibilidades e opções de inserção no mundo do trabalho. Ainda segundo o autor, esse ponto é uma interrogação, cujo conteúdo da reforma não aprofunda, não esclarece e nem demonstra caminhos concretos para a sua efetivação, senão evidente vinculação aos interesses do mercado financeiro, ou da própria educação.
FONTE: FERRETI, C. J. A reforma do ensino médio e sua questionável concepção de qualidade da educação. Estudos avançados,32 (93),2018
Com base na crítica do autor, infere-se que os itinerários formativos são uma problemática no âmbito da reforma do ensino médio, visto que a ideia de liberdade de escolha por parte dos estudantes encontra limitações nas dificuldades e nos desafios locais, regionais e mesmo estruturais e didático-pedagógicos das escolas e do seu contexto político e socioeconômico. Nesse cenário,
Leia e analise o trecho a seguir, que traz uma crítica à implementação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC tal como foi concebida.
A BNCC é uma proposta curricular obrigatória e imobilizadora que parte do centro do poder para todas as escolas, centralizada na confiança e na capacidade de especialistas tomarem as decisões dos conhecimentos, competências e habilidades que nossos estudantes podem acessar. Decisões que deveriam se fundar nos pilares constitucionais de uma sociedade plural e comprometida com a não discriminação e com os valores sociais do trabalho.
FONTE: CURY, C. R.; REIS, M.; ZANARDI, T. A. C. Base Nacional Comum Curricular: dilemas e perspectivas. São Paulo: Cortez,2018. p.71
Para os autores, a implementação da BNCC ancora-se em concepções e reformas
A BNCC é uma proposta curricular obrigatória e imobilizadora que parte do centro do poder para todas as escolas, centralizada na confiança e na capacidade de especialistas tomarem as decisões dos conhecimentos, competências e habilidades que nossos estudantes podem acessar. Decisões que deveriam se fundar nos pilares constitucionais de uma sociedade plural e comprometida com a não discriminação e com os valores sociais do trabalho.
FONTE: CURY, C. R.; REIS, M.; ZANARDI, T. A. C. Base Nacional Comum Curricular: dilemas e perspectivas. São Paulo: Cortez,2018. p.71
Para os autores, a implementação da BNCC ancora-se em concepções e reformas
No Brasil, apesar dos desafios, observam-se iniciativas contínuas e descontínuas nas políticas, programas, projetos e diretrizes para a educação de jovens e adultos (EJA), principalmente após a redemocratização nos anos 1990 e 2000, período marcado por avanços legais que consolidaram o direito constitucional à educação, as diretrizes curriculares e as bases da educação nacional. Nesse cenário, destacam-se programas importantes para a EJA, como o Brasil Alfabetizado e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM). Na educação profissional e tecnológica, instituiu-se o Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), tendo como princípios fundamentais
Desde a década de 1990, diversos países, com diferentes orientações político-ideológicas, têm implementado ou incentivado a criação de sistemas de avaliação e indicadores com o objetivo de realizar comparações em larga escala, tanto nacional quanto internacionalmente. Exemplos no Brasil incluem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Sob uma perspectiva crítica, geralmente as avaliações, os testes e os exames são ancorados na lógica do