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Em uma reunião de trabalho pedagógico coletivo, uma professora recém-contratada expressa dificuldade em compreender como os resultados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) podem impactar sua prática pedagógica e o planejamento da escola. Ela argumenta que a avaliação em larga escala, por sua natureza padronizada, parece desconectada da realidade de sua sala de aula. O coordenador pedagógico, utilizando as diretrizes do SARESP como base, precisa orientá-la. Analisando a situação hipotética apresentada e as diretrizes do SARESP mais recentes, analise as afirmativas a seguir.

I. O SARESP é um instrumento de avaliação em larga escala, cuja principal finalidade é fornecer indicadores para subsidiar políticas públicas educacionais, (re)orientar práticas pedagógicas, fortalecer a formação continuada e apoiar ações de recuperação e aprofundamento.

II. As avaliações do SARESP para os alunos dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) são aplicadas de forma censitária, com provas que aferem competências e habilidades nas áreas de Linguagens, Ciências Humanas, Matemática e Ciências da Natureza.

III. O Provão Paulista Seriado, que integra o SARESP, é aplicado anualmente para todas as séries do ensino médio, com provas de múltipla escolha para todas as séries e uma prova de redação para a 1ª e 3ª séries.

IV. Para a participação das escolas municipais no SARESP, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC) arca com os custos de aplicação para os anos iniciais do ensino fundamental e do Provão Paulista, sendo que a adesão para os demais anos do ensino fundamental fica a critério da gestão estadual, que assume a totalidade dos custos.


Está correto o que se afirma apenas em
Em uma reunião pedagógica, a equipe de uma escola municipal de Indaiatuba discute os resultados de uma avaliação externa em larga escala. Um professor argumenta que os dados servem apenas para a Secretaria de Educação e o poder público, sendo de difícil aplicação na prática diária da sala de aula. Outro colega, por sua vez, defende que a avaliação, por ser padronizada, ignora a complexidade do contexto escolar e as especificidades dos alunos, tornando os resultados inexpressivos para a sua prática. Diante do debate e do desafio de se apropriar dos resultados de uma avaliação externa de forma construtiva, a perspectiva que deverá orientar a ação de um professor em seu planejamento pedagógico é a de que:
De acordo com dados do Censo 2022 (IBGE) e do Censo Escolar (Inep,2023), o Brasil apresenta significativa diversidade social, cultural, étnica, linguística e de condições físicas, sensoriais e cognitivas entre seus cidadãos. No contexto educacional, cerca de 1,8 milhão de matrículas correspondem a estudantes público-alvo da educação especial, que frequentam majoritariamente classes comuns do ensino regular. Considerando as concepções de educação inclusiva, analise as afirmativas a seguir.

I. A inclusão implica reestruturar a escola em todos os seus aspectos: físico, pedagógico e organizacional, para atender às necessidades de todos os estudantes, deslocando o foco da adaptação do aluno para a adaptação do sistema escolar.

II. A educação especial, na perspectiva inclusiva, atua como modalidade transversal ao ensino regular, prestando apoio por meio do atendimento educacional especializado e colaborando com o professor da sala comum.

III. A integração escolar e a inclusão são conceitos incompatíveis, sendo que a inclusão implica a supressão das modalidades de ensino especial e regular.

IV. A avaliação do estudante com deficiência deve respeitar suas necessidades e potencialidades, contemplando flexibilização curricular e metodologias diferenciadas, sem reduzir objetivos de forma a promover aprovação automática.


Está correto o que se afirma apenas em
Durante uma formação continuada sobre fundamentos da educação, os profissionais de uma rede pública de ensino discutem a importância de compreender e articular diferentes teorias pedagógicas para aprimorar o planejamento e a intencionalidade do ato educativo. Diante disso, foram apresentadas reflexões sobre os fundamentos e tensões entre as pedagogias modernas e as propostas contemporâneas. Com base nas concepções pedagógicas, analise as afirmativas a seguir.

I. As teorias pedagógicas modernas, como a pedagogia tradicional e a renovada, têm como fundamento o papel central da razão, da ciência e da formação universal do ser humano, ainda que sejam críticas à fragmentação dos saberes.

II. Correntes pedagógicas influenciadas pelo pensamento pós-moderno rejeitam princípios universais da formação humana, defendendo que o conhecimento escolar deve priorizar experiências subjetivas e culturais particulares, excluindo mediações teóricas ou cognitivas.

III. A pedagogia crítica contemporânea, mesmo dialogando com as críticas pós-modernas, sustenta a importância da racionalidade crítica, da intencionalidade do ato educativo e da mediação dos saberes sistematizados como base da formação emancipadora.

IV. A perspectiva pedagógica influenciada pelo pensamento pós-moderno, ao recusar metanarrativas e totalidades explicativas, tende a relativizar o papel da escola como espaço de socialização dos saberes científicos, priorizando experiências afetivas e subjetivas como referência curricular.


Está correto o que se afirma em
Durante uma reunião pedagógica em que os professores do ensino fundamental discutem a implementação do componente “computação” na rotina escolar, conforme as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a coordenadora pedagógica propôs a realização de um projeto interdisciplinar voltado à criação de soluções computacionais para problemas identificados na comunidade escolar. Na ocasião, um dos docentes questionou qual deverá ser o foco formativo central de iniciativas dessa natureza, de modo a assegurar a consonância com o que orienta o complemento da BNCC para o ensino de computação. Nesse contexto, é correto afirmar que o trabalho com computação no ensino fundamental deverá: