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Menina,6 anos, é trazida ao ambulatório pediátrico pelos pais devido ao aparecimento de “pequenos brotos mamários” bilaterais percebidos há cerca de dois meses. Não há relato de pubarca, menarca ou odor axilar. A criança apresenta velocidade de crescimento dentro dos padrões normais para a idade e percentil adequado no gráfico de crescimento. Ao exame físico, há presença de telarca bilateral em estágio 2 de Tanner, sem outras alterações visíveis no desenvolvimento puberal. Não há sinais de hipertrofia clitoriana, alterações na pigmentação cutânea ou sinais de virilização. A história familiar revela menarca materna aos 12 anos e nenhum caso de puberdade precoce. A ultrassonografia pélvica mostra útero pré-púbere e ovários sem cistos ou alterações. Os exames laboratoriais revelam níveis normais de LH, FSH e estradiol. Com base no caso hipotético, qual é a conduta mais adequada?
Menina,12 anos, foi trazida ao pronto-socorro por seus pais devido à febre alta persistente (39°C), cansaço, perda de peso (3 kg nas últimas duas semanas) e manchas vermelhas na pele. Os sintomas começaram há cerca de três semanas, após um quadro de dor de garganta autolimitado. Ela tem histórico de sopro cardíaco congênito diagnosticado na infância, mas nunca tratado cirurgicamente. No exame físico, a paciente está febril (38,7°C), pálida, e apresenta taquicardia (130 bpm). Notam-se petéquias em mucosas orais, manchas de Janeway nas palmas das mãos e um sopro sistólico audível no foco mitral. Os exames laboratoriais mostram anemia normocítica, leucocitose com desvio à esquerda, e elevação de PCR e VHS. As hemoculturas coletadas antes da introdução de antibióticos revelaram crescimento de Staphylococcus aureus. Foi realizado um ecocardiograma transtorácico que confirmou a presença de vegetações na válvula mitral. Qual é o próximo passo mais adequado na abordagem dessa paciente?
Menino,10 anos, é levado ao pronto-socorro com queixa de dor abdominal há dois dias, inicialmente periumbilical, que migrou para a fossa ilíaca direita nas últimas doze horas. Ele apresenta febre de 38,5°C, náuseas e perda de apetite. Durante o exame físico, nota-se dor à palpação profunda em fossa ilíaca direita, com sinal de Blumberg positivo. O hemograma revela leucocitose com desvio à esquerda. Um ultrassom de abdome é solicitado e mostra distensão do apêndice com espessamento da parede, ausência de peristaltismo e aumento de ecogenicidade ao redor. Com base no quadro clínico e nos achados do exame, qual é a conduta mais adequada para esse paciente?
Beatriz,6 anos, foi trazida ao pronto-socorro por sua mãe devido ao aparecimento de manchas avermelhadas no corpo há dois dias, acompanhadas de febre alta, tosse seca, coriza e conjuntivite. A mãe relata que a febre começou antes do surgimento do exantema e foi persistente, sendo apenas parcialmente aliviada com antitérmicos. As lesões começaram no rosto e se espalharam progressivamente para o tronco e membros. A mãe observa que as manchas não coçam e não apresentaram melhora. Não há histórico de viagens recentes ou contato com pessoas doentes. A mãe não apresenta cartão de vacina e não sabe informar se todas as vacinas foram dadas na menina. Ao exame físico, a paciente apresenta-se febril (38,9°C), com exantema maculopapular disseminado, predominante no rosto e no tronco, poupando as palmas das mãos e as plantas dos pés. Nota-se hiperemia conjuntival bilateral sem secreção purulenta, além de pequenas manchas branco-azuladas na mucosa oral, próximas aos molares superiores. O restante do exame físico está dentro dos limites normais. Qual o diagnóstico mais provável para o caso de Beatriz?
Guilherme,5 anos, é trazido ao consultório pela avó, que relata a presença de uma “bolinha” no umbigo desde o nascimento. Ela comenta que foi orientada a esperar, pois o problema poderia se resolver espontaneamente. No entanto, a hérnia persiste até hoje. A avó relata que Guilherme não sente dor, mas a protrusão fica mais evidente quando ele tosse ou faz esforço físico. Não há sinais de vermelhidão, aumento de temperatura local ou outras alterações. Ao exame físico, observa-se uma hérnia umbilical de, aproximadamente,2 cm de diâmetro, redutível, sem sinais de encarceramento ou inflamação. Guilherme está em boas condições gerais, com desenvolvimento físico e neurológico adequado para a idade. A avó está preocupada e pergunta se é necessário operar e quais seriam os riscos de não tratar a hérnia. Considerando o caso clínico hipotético, assinale, a seguir, a correta indicação de tratamento cirúrgico para hérnia umbilical nesta situação.