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No retrato que me faço – traço a traço – às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore…
às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança… ou coisas que não existem mas que um dia existirão…
e, desta lida, em que busco – pouco a pouco – minha eterna semelhança,
no final, que restará? Um desenho de criança…
QUINTANA, Mário. Apontamentos de História Sobrenatural.1. ed. São Paulo: Globo,1976.
Considerando a linguagem do poema, é correto afirmar que o autor se utiliza da
ALVES, Rubem. Variações sobre o prazer. São Paulo: Planeta. p.120.
Segundo o autor, essa forma de felicidade somente é possível
LISPECTOR, Clarice. Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco,2019. p.84.
Em relação ao trecho sublinhado, é correto afirmar que
MARQUEZ, Gabriel Garcia. Cem anos de solidão. Rio de Janeiro: Record,2020. p.12.
Assinale a alternativa cuja informação entre parênteses interpreta corretamente o fragmento retirado do texto.
A cumbuca de ouro e os marimbondos
Havia dois homens, um rico e outro pobre, que gostavam de pregar peças um ao outro. Foi o compadre pobre à casa do rico pedir um pedaço de terra para fazer uma roça. O rico, para fazer peça ao outro, lhe deu a pior terra que tinha Logo que o pobre teve o sim, foi para a casa dizer à mulher, e foram ambos ver o terreno.
Chegando lá́ nas matas, o marido viu uma cumbuca de ouro, e, como era em terras do compadre rico, o pobre não a quis levar para a casa, e foi dizer ao outro que em suas matas havia aquela riqueza. O rico ficou logo todo agitado, e não quis que o compadre trabalhasse mais nas suas terras. Quando o pobre se retirou, o outro largou-se com a sua mulher para as matas a ver a grande riqueza.
Chegando lá́, o que achou foi uma grande casa de marimbondos; meteu-a numa mochila e tomou o caminho do mocambo do pobre, e logo que o avistou foi gritando: Ó compadre, fecha as portas, e deixa somente uma banda da janela aberta! ”
O compadre assim fez, e o rico, chegando perto da janela, atirou a casa de marimbondos dentro da casa do amigo, e gritou: “Fecha a janela, compadre! ” Mas os marimbondos bateram no chão, transformaram-se em moedas de ouro, e o pobre chamou a mulher e os filhos para as ajuntar.
O ricaço gritava então: “Ó compadre, abra a porta! ” Ao que o outro respondia: “Deixe-me, que os marimbondos estão me matando! ” E assim ficou o pobre rico, e o rico ridículo.
Disponível em: <https://www.culturagenial.com/contos-populares-comentados/>. Acesso em: 26 fev.2023.
Os contos populares muitas vezes contam histórias acontecidas entre homens, sem que haja protagonismo de animais com atitudes humanas. Esse é o caso de A cumbuca de ouro e os marimbondos, conto popular da região de Pernambuco, dois homens protagonizam a história. Sobre esse conto, é correto afirmar que