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O texto a seguir é um trecho do relato de experiência das professoras Mariana Brito - Geografia - e Letícia Ferreira - História - em uma aula de campo no Cais do Valongo, Patrimônio da Humanidade, localizado no Rio de Janeiro. Neste ponto, nos aproximamos dos vestígios arqueológicos que atestam o funcionamento do maior complexo escravista das Américas. Através de pinturas antigas, enviadas previamente aos alunos pelo aplicativo de celular WhatsApp e de informações colhidas nos pontos anteriores, fizemos o exercício de imaginar aquela região como epicentro do comércio negreiro e local de grande concentração de pessoas negras cativas ou não. (...) Após isso, os alunos interrogaram sobre as razões de existirem diferentes níveis, pisos e materiais no sítio arqueológico. Narramos então os motivos que deram origem a diferentes rugosidades naquela paisagem, especialmente as obras de 1843 que deram origem ao Cais da Imperatriz. (...) Durante o projeto de reformas urbanísticas no Centro da Cidade, promovidas entre 1902 e 1904, pelo Prefeito Francisco Pereira Passos, o local foi novamente aterrado e por fim afastado da borda d’água, passando a se chamar Praça Jornal do Comércio. Nesse ponto de parada, usamos a metáfora do Palimpsesto, comparando o Cais/Praça a um documento histórico, um papiro que foi apagado, rasgado e reutilizado para um reescritura subsequente.
Fonte: FERREIRA, Letícia dos Santos; BRITO, Mariana Vieira de. EDUCAÇÃO DECOLONIAL:: a paisagem e a História negra nas narrativas do centro do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Educação em Geografia, [S. l.], v.11, n.21, p.05–32,2022. DOI: 10.46789/edugeo.v11i21.1152. Disponível em: https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/1152. (Último acesso em: 23/10/2024 às 15h)

Marque a alternativa que indica corretamente o uso da interdisciplinaridade na atividade relatada.
Com base no texto sobre os eixos temáticos para o ensino de História, presente na Proposta Curricular da Rede Municipal de Florianópolis (2016), assinale a alternativa correta.
Mais produtivo do que simplesmente criticar os traços característicos das culturas juvenis é assumir nossa ignorância acerca delas, e desenvolver estratégias para compreender suas demandas e os modos pelos quais a juventude é vivida na escola (Dayrell,2007). Isso não obriga ninguém a gostar das marcas das culturas juvenis, muito menos a se inserir nelas, e nem elimina a possibilidade de que se possa criticá-las. Querer conhecer as culturas juvenis, nas quais nossos alunos estão imersos, é uma atitude de respeito para com eles, mesmo que venhamos a discordar de muito do que elas propõem. (...) A coleta de dados recaiu sobre os elementos visuais mais destacados ao observar os alunos da escola. (…) Os alunos ficaram francamente admirados, e suas opiniões oscilaram entre desconfiar que eles estivessem sendo vigiados e valorizar que finalmente o que eles diziam e pensavam fazia parte das aulas. De todo modo, houve um nítido interesse na discussão e uma renovada atenção nas atividades.
Fonte: SEFFNER, Fernando. De fontes e mananciais para o ensino de História in: RODRIGUES, Rogério Rosa. Possibilidades de pesquisa em História. São Paulo: Contexto,2017, p.253-254.
A partir do texto, avalie as frases a seguir acerca das relações entre os docentes e as identidades juvenis.
1. Compreender as culturas juvenis presentes na escola é uma forma de respeito aos alunos, mesmo que o professor discorde de certos aspectos dessas culturas;
2. Para se relacionar com as culturas juvenis, os professores precisam necessariamente gostar e se inserir nessas manifestações, eliminando qualquer crítica possível;
3. Ao demonstrar interesse pelas culturas juvenis, os professores podem despertar maior engajamento e atenção dos alunos nas atividades escolares;
4. Assumir a ignorância sobre as culturas juvenis e buscar conhecê-las contribui para uma postura mais produtiva e dialógica em sala de aula, ampliando a compreensão das demandas dos jovens;
5. Observar e coletar dados sobre as expressões visuais dos alunos leva os estudantes a se sentirem vigiados, sem gerar discussões produtivas ou interesse nas atividades escolares.

Assinale a alternativa que indica as frases que estão em acordo com a proposta do texto:
De acordo com a Proposta Curricular da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis (2016), orienta-se que a prática do/a professor/a de História procure:
Questão Anulada
Leia o texto abaixo:
A Lei 1039, de 9 de janeiro de 2003, é um marco histórico. Ela simboliza, simultaneamente, um ponto de chegada das lutas antirracistas no Brasil e um ponto de partida para a renovação da qualidade social da educação brasileira. Ciente desses desafios, o Conselho Nacional de Educação, já em 2004, dedicou-se ao tema e, em diálogo com reivindicações históricas dos movimentos sociais, em especial do movimento negro, elaborou parecer e exarou a resolução, homologado pelo Ministro da Educação, no sentido de orientar os sistemas de ensino e as instituições dedicadas à educação, para que dediquem cuidadosa atenção à incorporação da diversidade étnico-racial da sociedade brasileira nas práticas escolares.
Plano nacional de implementação das diretrizes curriculares nacionais para educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
Fonte: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Plano Nacional. Brasília: MEC, SECADI,2013, p.9. Disponível em: https://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes_curric_educ_etnic oraciais.pdf (Último acesso em 19/10/2024 às 16h)

Sobre a Lei 1039/03, é certo afirmar que a sua aplicação visa: