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Nas últimas décadas, novas abordagens historiográficas renovaram os modos de produzir conhecimento histórico, questionando modelos explicativos amplos e privilegiando perspectivas mais sensíveis às experiências individuais, às subjetividades e às narrativas fragmentadas. No texto apresentado, Carlo Ginzburg é citado como um dos principais responsáveis pela formulação de um paradigma interpretativo baseado na análise de vestígios, sinais e indícios, aproximando o trabalho do historiador do método investigativo.
Essa metodologia, que se consolidou especialmente na Itália a partir da década de 1970 e influenciou fortemente a produção historiográfica no Brasil e na América Latina, ficou conhecida como:
“São os homens que fazem a história; mas, evidentemente, dentro das condições reais que encontramos já estabelecidas, e não dentro das condições ideais que sonhamos. Eis aí a razão de ser, a justificativa da história, em seu segundo sentido: o conhecimento histórico serve para nos fazer entender, junto com outras formas de conhecimento, as condições de nossa realidade, tendo em vista o delineamento de nossa atuação na história” (Borges, Vavy Pacheco. O que é História? São Paulo: Brasiliense,1993, p.48).
Com base nas reflexões apresentadas pela citação acima e nos seus conhecimentos históricos, leia as afirmativas e marque a alternativa correspondente:
I. A história, enquanto discurso, procura representar o real passado, mesmo sabendo que ele já não existe mais como experiência direta.
II. A ficção pode dialogar com o real, mas não assume compromisso com sua representação factual ou com validações documentais.
III. História e ficção operam como discursos equivalentes, sem distinções quanto aos seus objetivos e métodos.
IV. A escrita da história depende da interpretação dos vestígios documentais e das mediações culturais que moldam o olhar do historiador.
V. A história garante uma transparência total entre o acontecimento passado e sua narrativa, eliminando qualquer possibilidade de subjetividade.
VI. Tanto a história quanto a ficção lidam com linguagem e construção narrativa, mas diferem em relação aos seus critérios de prova, método e compromisso com evidências.
“Um levantamento de solos consiste em uma ferramenta fundamental para a tomada de decisão no tocante ao uso e ocupação dos solos. Neste sentido, com o intuito de realizar uma melhor gestão dos solos do estado do Ceará, foi executado o levantamento de solos do Estado em nível de reconhecimento de média intensidade, na escala de 1:100.000” (Levantamento de reconhecimento de média intensidade dos solos do Estado do Ceará [livro eletrônico]. – Fortaleza, CE: Coletivo Duas Catitas,2024. ePub). Disponível em http://www.funceme.br/wp-content/uploads/2024/11/LIVRO-LEVANTAMENTO-DE-SOLOS-FUNCEME.pdf).
O texto acima faz parte do “Levantamento de reconhecimento de média intensidade dos solos do Estado do Ceará”. O referido levantamento aponta quais são “as principais classes de solo em extensão territorial” presentes no Estado do Ceará. São eles: